terça-feira, 29 de maio de 2012

Curiosidades sobre Vincente van Gogh


(Artes)
 (Curiosidades)
Vincente van Gogh
Sua vida foi marcada por fracassos. Ele falhou em todos os aspectos importantes para o seu mundo, em sua época. Foi incapaz de constituir família, custear a própria subsistência ou até mesmo manter contactos sociais. Aos 37 anos, sucumbiu a uma doença mental, cometendo suicídio.
A sua fama póstuma cresceu especialmente após a exibição das suas telas em Paris, a17 de Março de 1901.
Van Gogh é considerado um dos pioneiros na ligação das tendências impressionistas com as aspirações modernistas, sendo a sua influência reconhecida em variadas frentes da arte do século XIX, como por exemplo o expressionismo, o fauvismo e o abstraccionismo.
ARTES: 


Caravaggio


Michelangelo Merisi nasceu na pequena aldeia lombarda de Caravaggio, cujo nome depois adotou. Aos 12 anos, seu pai, mestre de obras, o inscreveu no ateliê de Simone Peterzano, um modesto pintor que se intitulava "discípulo de Ticiano".

Por volta dos 15 anos, Caravaggio foge para Roma, onde passa de um ateliê a outro e troca inúmeras vezes de protetor. Suas primeiras obras conhecidas mostram independência em relação à representação católica tradicional e causaram escândalo, gerando conflito com os cânones artísticos da época e dividindo o público entre admiradores e inimigos.

Considerado tanto fascinante quanto turbulento, o artista estava sempre envolvido em duelos e discussões. "Não sou um pintor valentão, como me chamam, mas sim um pintor valente, isto é, que sabe pintar bem e imitar bem as coisas naturais", disse Caravaggio perante o tribunal que julgava sua primeira acusação de perturbar a ordem pública.

Após um período inicial de miséria, quando chegou a vender pinturas nas ruas, ele passa a trabalhar para o cardeal Del Monte, patrono da escola de pintores de Roma, a "Academia de São Lucas". Com um aposento no "palazzo" do cardeal e uma pensão regular, Caravaggio realiza uma série de importantes quadros de temática religiosa.

Uma das características mais importantes de suas pinturas é retratar o aspecto mundano dos eventos bíblicos usando o povo comum das ruas de Roma: vendedores, músicos ambulantes, ciganos, prostitutas. Outra característica marcante são os efeitos de iluminação criados pelo jogo de luzes e sombras, que causam um impacto realista em seus quadros.

Ele geralmente usava um fundo escuro e agrupava a cena em primeiro plano com focos de luz sobre os detalhes, ressaltando principalmente os rostos. Estes efeitos receberam o nome de tenebrismo.

Caravaggio freqüentou tanto ambientes cultos e refinados como as tavernas romanas. Usava roupas extravagantes e chapéus de feltro com abas largas. Exibia uma espada na cintura e carregava um cachorro no colo.

Com a vida boêmia e afundado em dívidas, começa a decadência. Recusa a oferta do príncipe Doria Pamphili para decorar uma parte de seu palácio (hoje sede da embaixada brasileira na Itália) e insiste em pintar "quadros verdadeiros", certo de encontrar compradores.

Sua situação piora em 1606, quando ele mata o nobre Tommasoni, durante um jogo de pallacorda, antepassado do tênis. Ferido, foge para Nápoles e enquanto seu perdão era pleiteado em Roma, se dirige à ilha de Malta, onde recebe a Cruz de Malta.

Pouco depois tem problemas com um nobre maltês e é preso. Ajudado por amigos, foge para a Sicília. Muda de cidade seguidamente: de Siracusa a Messina, daí a Palermo, depois retorna a Nápoles, no outono de 1609.

Os sicários do cavaleiro maltês ultrajado descobrem, porém, seu esconderijo e, perto de uma taverna, ferem-no a espada. Recolhido e medicado, convalescia quando a notícia de que o papa estava prestes a conceder-lhe perdão e permitir-lhe o regresso a Roma animou-o a deixar Nápoles por via marítima.

Todavia, não totalmente recuperado, vertendo sangue e minado pela malária, Caravaggio morre numa praia deserta próxima de Roma, aos 39 anos.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Caravaggio


Michelangelo Merisi da Caravaggio (Milão, 29 de Setembro de 1571 – Porto Ercole, comuna de Monte Argentario, 18 de Julho de 1610) foi um pintor Italiano atuante em Roma, Nápoles, Malta e Sicília, entre 1593 e 1610. É normalmente identificado como um artista Barroco, estilo do qual foi o primeiro grande representante. Caravaggio era o nome da aldeia natal da sua família, do qual adotou-o como seu nome artístico.
Obras

A Galleria Nazionale d'Arte Antica, no Palazzo Barberini, conserva, além do Narciso e de Judite e Holoferne, de Caravaggio, setenta pinturas caravaggescas, que permitem acompanhar a parábola da pintura naturalística desde o seu início, nos primórdios do século XVII, com O amor sacro e o amor profano de Baglioni (1602), até seu declínio, nos anos 1630.
Pequeno Baco doente (1593-1594) - Galeria Borghese, Roma
Baco (1593-1594) - Uffizi, Florença
Tocador de Alaúde (1594) - Museu Ermitage, São Petersburgo
Canastra de Fruta (1595) - Pinacoteca Ambrosiana, Milão
Repouso na Fuga para o Egito (1595-1596) - Galeria Doria Pamphili, Roma
A Ceia em Emmaus (1596) - National Gallery, Londres
Invocação de São Mateus (1599-1600) - Igreja de São Luís dos Franceses, Roma
A Prisão de Cristo (1602) - National Gallery da Irlanda, Dublin
A Inspiração de São Mateus (c. 1602) - Igreja de São Luís dos Franceses, Roma
Martírio de São Mateus (1599-1600) - Igreja de São Luís dos Franceses, Roma
Crucificação de São Pedro (1600-1601) - Capela Cerasi, Igreja de Santa Maria del Popolo, Roma
O Sacrifício de Isaac (1603)
Conversão de São Paulo (1600-1601) - Capela Cerasi, Igreja de Santa Maria del Popolo, Roma
Deposição (1602-1604) - Igreja Nova, actual Igreja de Santa Maria della Vallicella, Vaticano
Nossa Senhora do Rosário (1607) - Museu de História da Arte, Viena
Sete Obras de Misericórdia (1607) - Pio Monte della Misericordia, Nápoles
João Batista (João no deserto) (c. 1604) - Nelson-Atkins Museum of Art, Kansas City, Missouri, EUA
Degolação de Baptista (1608) - Catedral da Valletta, Valletta, Malta
Ressurreição de Lázaro (1608-1609) - Museu Nacional, Messina


A realidade política brasileira


O Centro de Referencia do Interesse Público (CRIP) reúne um conjunto de professores da Universidade Federal de Minas Gerais das áreas de ciência política, filosofia e história que partilham um diagnóstico sobre a realidade política brasileira. Na nossa opinião, o Brasil foi constituído a partir de uma fraca noção de identidade pública e sob a batuta de interesses privados muito fortes. O nosso estado é um estado forte demais para conceder favores e fraco demais para estabelecer com clareza os limites entre o público e o privado, especialmente para os poderosos. Fenômenos como o que assistimos na semana passada, de um ministro da Casa Civil afirmar que fez aquilo que todos fazem, isso é, negociou informações e acesso privilegiado ao estado com grandes grupos econômicos, são parte do dia a dia da política brasileira. É verdade que a opinião pública se indigna com razão a cada um destes episódios, mas a verdade é que a sua raiz reside em aspectos quase estruturais da cultura brasileira. Uma incapacidade de construir uma noção forte daquilo que é público na política.
O CRIP pretende tratar acadêmica e politicamente dos fenômenos da corrupção e da organização da Justiça no Brasil. No que diz respeito à corrupção, temos aplicado anualmente, desde 2008, pesquisas de opinião sobre o problema, tentando produzir medidas de longo prazo e comparativas sobre o fenômeno, algo que inexiste hoje no país. Ao longo destas pesquisas, três resultados importantes foram revelados: o primeiro deles é que a população brasileira na sua esmagadora maioria (73%) acha a corrupção um fenômeno grave ou muito grave; o segundo é que a população não acredita que a corrupção aumentou durante os últimos anos – que ocorreu foi que ela passou a ser mais investigada, especialmente pelas operações da Polícia Federal; e em terceiro lugar, a população identifica corretamente que a instituição que mais abriga a corrupção é o Poder Legislativo, com os Legislativos municipais capitaneando o processo.
Vale a pena comentar alguns destes resultados. De fato, a população brasileira aumentou a sua atenção e a sua rejeição à questão da corrupção nos últimos anos. No entanto, têm faltado à população os meios para melhorar a qualidade do sistema político brasileiro. Estes podem vir ou através de iniciativas da sociedade civil ou através de mudanças na legislação e aprimoramentos institucionais que impliquem em melhorias no controle da corrupção. Dentre as diferentes iniciativas que são possíveis, uma se destaca devido à sua origem na sociedade civil: a proposta da lei da ficha limpa. É sabido que o Brasil tem uma das concepções mais estapafúrdias do mundo acerca da presunção da inocência pela via do assim chamado “transitado e julgado”. Até recentemente, a condenação de um político em três instâncias do Poder Judiciário não tinha absolutamente nenhuma conseqüência em relação às suas ações, ou seja, ele continuava livre e podia ser candidato. A Justiça não produzia praticamente nenhum efeito em relação às ações dos políticos, especialmente em relação àqueles que se habilitam ao foro especial. A ficha limpa veio com a intenção de modificar este estado de coisas. Ela propôs a impossibilidade de concorrer a um mandato depois de uma primeira condenação em segunda instância.
A importância desta lei não pode ser subestimada quando cruzamos com a percepção da população sobre a corrupção. A percepção da população, corretamente, é que a corrupção tem maior incidência no Poder Legislativo. Os problemas tratados pela ficha limpa restringem as candidaturas principalmente a este Poder. Esse pode ser um bom início para uma agenda que interessa aos membros do Centro do Interesse Publico e que estaremos discutindo neste Fórum que é: quais modificações podem fazer com o sistema político brasileiro se torne menos corrupto? Sabemos que algumas mudanças podem ajudar como é o caso da mudança nas regras de financiamento de campanha. Mas não temos ilusões. É preciso mudar a maneira como o Judiciário brasileiro funciona para que a corrupção no país diminua. Esse é o segundo tema que pretendemos tratar neste fórum.
A questão do papel do Judiciário na sociedade brasileira é bastante complexa. Até 1988, era o mais fraco dos três Poderes e o que menos se afirmava frente ao Executivo. Depois de 1988, o judiciário recuperou fortemente suas prerrogativas, ao mesmo tempo que o Congresso Nacional continuou a perder as suas. Hoje há um forte processo de judicialização no país firmemente calcado no artigo 102 da Constituição e sua regulamentação posterior, que ampliou fortemente os atores que podem arguir a inconstitucionalidade, incluindo desde a OAB, aos partidos e associações de classe. Assim, ocorreu um forte aumentou do conjunto de questões que chegam ao STF para o exercício do controle concentrado de constitucionalidade. Ao mesmo tempo, a Constituição não alterou fortemente a estrutura de privilégios e recursos que, como sabemos, entrava o Judiciário brasileiro. Pelo contrário, o uso recorrente do Judiciário por certo atores, especialmente pelo próprio Estado e grandes atores econômicos torna a Justiça brasileira muito lenta e permite a impunidade, que é hoje uma das grandes preocupações da sociedade brasileira. Sabemos que em janeiro de 2011 o estoque de ações no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo alcançava a marca de 18 milhões de processos, entre os quais 10 milhões ligados à execuções fiscais municipais, uma grande parte delas de baixo valor. A incapacidade do Poder Judiciário de responder aos reclamos da sociedade contra a impunidade, em particular, contra a impunidade daqueles que cometem crimes contra o erário público, é hoje uma das maiores ameaças à legitimidade das instituições políticas no país.
Vale a pena analisar algumas iniciativas que podem ter um impacto positivo, tanto no combate à corrupção quanto na impunidade geral que graça em relação aos membros do sistema político. Trata-se da lei da ficha limpa e da assim chamada “emenda Peluso”. Em ambos os casos, trata-se de revisar fortemente a ideia do transitado em julgado brasileiro de maneira que condenações de segunda instância tenham de fato efeito e penas comecem a ser cumpridas. No caso da ficha limpa, vale a pena perceber que ela expressa uma tentativa da sociedade civil brasileira, através do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral de intervir no processo político de modo. Neste caso, trata-se não apenas de romper com uma tradição de impunidade que, no caso do sistema político é mais ampla, devido à lentidão adicional causada pelos forus especiais, como também de qualificar uma dimensão mais republicana do Estado. O critério para alguém ser candidato e servir ao poder público deve estar além da simples dúvida processual a qual cabe um recurso. Há no “ser candidato” ou no “ser membro do sistema político” uma dimensão de responsabilidade com o dever público que a lei precisa contemplar. No caso da emenda Peluso, a questão mais importante é fazer com que um padrão mínimo de igualdade penetre no funcionamento do sistema de justiça no Brasil impedindo que aqueles que têm acesso a bons advogados possam se manter indefinidamente em liberdade, independente da culpa. O caso Pimenta Neves, finalmente resolvido recentemente, é o melhor exemplo da utilização do sistema de Justiça com o objetivo da impunidade.
O membros do CRIP, Centro de Referência do Interesse Público, irão no fórum, que ora instalamos em parceria com a Carta Capital, tratar destas questões a partir de perspectivas plurais, envolvendo a ciência política, a filosofia, a história e os estudos sobre cultura. A cada semana um dos membros do CRIP e ou parceiros que têm trabalhado conosco nas nossas principais publicações – Reforma Política no Brasil e Corrupção: Ensaios e Crítica – irão ocupar o fórum para tratar de um destes problemas levantados acima na perspectiva do Interesse Público. Acreditamos que o fórum constitui um excelente momento para o estabelecimento desta parceria que pretende aprofundar temas que frequentemente são abordados pela imprensa, mas não são aprofundados. Estes artigos terão como objetivo aprofundar o debate público sobre os temas do controle da corrupção e do acesso ao Judiciário. Sendo assim eles pretendem reforçar uma tradição de jornalismo independente e bem informado que tem sido a marca da revista “Carta Capital”.

Burocracia


Nas últimas décadas, no Brasil e no mundo, o termo burocracia adquiriu fortes conotações negativas. É popularmente usado para indicar a proliferação de normas e regulamentos que tornam ineficientes as organizações administrativas públicas, bem como corporações e empresas privadas. Mas, este conceito, em diferentes períodos históricos, já possuiu outros significados.
O termo "burocracia" surgiu na segunda metade do século 18. Inicialmente foi empregado apenas para designar a estrutura administrativa estatal, formada pelos funcionários públicos. Eles eram responsáveis por várias áreas relacionadas aos interesses coletivos da sociedade, como as forças armadas, a polícia e a justiça, entre muitas outras.
No século 20, após a criação da União Soviética, o termo burocracia apareceu como uma crítica à rigidez do aparelho do Estado e aos partidos políticos que sufocavam a democracia de base, em análises feitas por cientistas sociais, principalmente de tradição marxista.
Segundo a perspectiva desses filósofos e pensadores, o avanço da burocratização, tanto nas estruturas estatais como nas partidárias, traria conseqüências terríveis para uma futura sociedade socialista, pois, dentro do projeto revolucionário de esquerda, ela era concebida como um obstáculo à participação democrática popular.
Modelo Weberiano
O alemão Max Weber foi um dos mais renomados pensadores sociais, fundador e expoente da teoria sociológica clássica. Ele elaborou um conceito de burocracia baseado em elementos jurídicos do século 19, concebidos por teóricos do direito.
Dentro dessa perspectiva jurídica, o termo era empregado para indicar funções da administração pública, que era guiada por normas, atribuições específicas, esferas de competência bem delimitadas e critérios de seleção de funcionários.
A burocracia, então, podia ser definida da seguinte forma: aparato técnico-administrativo, formado por profissionais especializados, selecionados segundo critérios racionais e que se encarregavam de diversas tarefas importantes dentro do sistema.
A burocracia no Estado moderno
A análise de Weber também aponta que a burocracia, da maneira como foi definida acima, existiu em todas as formas de Estado, desde o antigo até o moderno. Contudo, foi no contexto do Estado moderno e da ordem legal que a burocracia atingiu seu mais alto grau de racionalidade. 
Segundo Weber, as principais características de um aparato burocrático moderno são: 
  • Funcionários que ocupam cargos burocráticos são considerados servidores públicos;
  • Funcionários são contratados em virtude de competência técnica e qualificações específicas; 
  • Funcionários cumprem tarefas que são determinadas por normas e regulamentos escritos;
  • A remuneração é baseada em salários estipulados em dinheiro;
  • Funcionários estão sujeitos a regras hierárquicas e códigos disciplinares que estabelecem as relações de autoridade.

Sistema eficiente
A divisão e distribuição de funções, a seleção de pessoal especializado, os regulamentos e a disciplina hierárquica são fatores que fazem da burocracia moderna o modo mais eficiente de administração, tanto na esfera privada (numa empresa capitalista) quanto na administração pública.
O leigo, em geral, costuma criticar o aparelho burocrático, devido à sua rigidez administrativa, inadequação das normas e grande quantidade de regulamentos. Estes aspectos produzem resultados contrários aos esperados, como, por exemplo, a lentidão dos processos.
De fato, a crescente racionalidade do sistema burocrático tende a gerar efeitos negativos, que podem diminuir drasticamente a eficiência de uma organização ou sociedade. Em contrapartida, novos modelos de estruturas burocráticas, alternativos ao modelo weberiano, têm sido experimentados. 
Dominação legítima
Para Weber, a burocracia moderna não é apenas uma forma avançada de organização administrativa, com base no método racional e científico, mas também uma forma de dominação legítima
Os atributos que regem o funcionamento da burocracia sintetizam as formas de relações sociais das sociedades modernas. Para Weber, a burocracia e a burocratização são processos inexoráveis, ou seja, inevitáveis e crescentes, presentes em qualquer tipo de organização, seja ela de natureza pública ou privada. 
A organização burocrática é condição sine qua non ("sem o qual não pode existir") para o desenvolvimento de uma nação, por ser indispensável ao funcionamento do Estado, gestor dos serviços públicos, e de todas as atividades econômicas particulares.


Caravaggio, Michelangelo Merisi nasceu em Caravaggio, Itália, no dia 29 de setembro de 1571 ou 1573 (não há confirmação). Foi apelidado de Caravaggio depois de adulto em referência a sua terra natal.
É normalmente identificado como um artista Barroco, estilo do qual ele é o primeiro grande representante. Iniciou sua carreira como assistente de pintor.
Contratado pelo Cardeal Francesco Del Monte, Caravaggio pintou a igreja de San Luigi Francesi, na capela Contarelli onde criou três cenas da vida de São Matheus, esse trabalho chamou a atenção de todos, dado o caráter realista e dramático da obra, foi quando ganhou notoriedade.
Caravaggio foi um artista de personalidade forte, bohêmio e desordeiro, durante toda sua vida esteve envolvido com brigas e consequentemente com a justiça. Foi preso várias vezes e acusado de assinato. Seus amigos artistas é quem sempre o livrava da prisão.
Caravaggio foi uma artista plástico que se rebelou contra os convencionalismos do momento que vivia. "O estranho realismo de Caravaggio consiste, não em copiar e observar a natureza, mas em contrapor o valor moral da prática ao valor intelectual da teoria."
"O aspecto mais notável da sua obra é o tratamento da luz, que recebe o nome de tenebrismo. Consiste em projetar a luz sobre as formas com violência e em contraste intenso e brusco com as sombras."

Pinturas de Caravaggio

Bacchus
c. 1597; Oil on canvas, 37 3/8 x 33 1/2 in; Uffizi, Florence



David and Goliath
undated; Oil on canvas; Prado, Madrid



The Death of the Virgin
1605-06; Oil on canvas; Louvre



Supper at Emmaus
c. 1600-01; Oil on canvas, 54 3/4 x 76 3/4 in; National Gallery, London



The Fortune Teller
1594-95; Canvas; Louvre



The Sacrifice of Isaac
1590-1610; Oil on canvas; Uffizi



Judith Beheading Holofernes
c. 1598; Oil on canvas, 56 3/4 x 76 3/4 in; Galleria Nazionale dell'Arte Antica, Rome



The Inspiration of Saint Matthew
1602; Oil on canvas, 9' 8 1/2" x 6' 2 1/2"; Contarelli Chapel, Church of San Luigi dei Francesi, Rome



Medusa
after 1590; Oil on canvas mounted on wood; Uffizi



Conheça a obra completa de Caravaggio, ArtGallery


Oposição pede investigação de Lula, e base aliada defende ex-presidente

Para Viana, “a melhor pessoa” para falar sobre a reunião entre Lula e Gilmar Mendes é o ex-ministro do STF Nelson Jobim. A conversa entre Mendes e Lula teria ocorrido no escritório de Jobim.

lula gilmar
Senadores da base aliada e da oposição debateram, na tribuna do Senado, as denúncias de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria sugerido ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, para adiar o julgamento do mensalão em troca de “proteção” nas investigações da CPI do Cachoeira.
O líder do PSDB, Álvaro Dias (PR), disse que Lula tentou estabelecer um “cerco sobre o STF e a CPI”. Por sua vez, o senador Jorge Viana (PT-AC), defendeu o ex-presidente dizendo que ele sempre “respeitou as instituições” ao longo dos oito anos em que governou o país.
Reportagem publicada na edição deste final de semana da revista “Veja” relata um encontro no último dia 26 de abril entre o ex-presidente e o ministro Gilmar Mendes. No encontro, segundo a publicação, Lula sugeriu o adiamento do julgamento do mensalão em troca de proteção ao ministro na CPI do Cachoeira. À revista, Gilmar Mendes disse que ficou “perplexo” com as “insinuações despropositadas” do ex-presidente. A assessoria do Instituto Lula informou que o ex-presidente não comentará a reportagem.
Para Álvaro Dias,o fato de Lula não querer comentar a notícia demonstra que a versão de Gilmar Mendes “é verdadeira”. “Conhecendo o seu temperamento, o presidente Lula não ficaria em silêncio se estivesse sendo vítima de uma calúnia que tem origem num ministro do Supremo Tribunal Federal”, ponderou o tucano, para quem Lula protagonizou uma “tentativa patética de chantagear e cooptar um ministro do Supremo Tribunal Federal.”
O senador disse ainda que o ex-presidente adota uma postura “herege” ao tentar negar a existência do mensalão, esquema em que parlamentares receberiam dinheiro em troca da aprovação de propostas de interesse do governo.
“Há pessoas que negam a existência do holocausto. Se inexistem razões para negar o holocausto, inexistem razões para negar o mensalão. Trata-se de posturas hereges de quem nega a verdade dos fatos”, disse.
Álvaro Dias confirmou que irá protocolar um requerimento pedindo que a Procuradoria-Geral da República investigue Lula. Na tarde desta segunda (28), o PSDB se reúne para elaborar o requerimento e discutir outras providências.
Após o discurso de Álvaro Dias, o senador Jorge Viana (PT-AC) pediu a palavra para defender Lula. Ele afirmou que o ex-presidente tem “a favor de si” uma trajetória política de “respeito” às instituições. “O presidente Lula tem a seu favor a sua história. Ele esteve por oito anos no governo e jamais mudou a Constituição a seu favor. Tem uma trajetória de respeito às instituições”, afirmou.
Para Viana, “a melhor pessoa” para falar sobre a reunião entre Lula e Gilmar Mendes é o ex-ministro do STF Nelson Jobim. A conversa entre Mendes e Lula teria ocorrido no escritório de Jobim. No entanto, o ex-ministro do Supremo se recusou nesta segunda (28) a falar sobre o caso. “O assunto está encerrado”, disse.
Durante seu discurso, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) também se manifestou sobre o tema Lula-Gilmar Mendes. Para ele, a denúncia contra Lula é “grave”. “Se o presidente Lula fez aquela proposta, temos uma situação de interferência na Justiça. Se não fez, temos um ministro do Supremo faltando com a verdade. É um momento negro da nossa história”, afirmou.
O Globo

artes

Caravaggio
Medusa




Mais de um momento
Michelangelo Merisi da Caravaggio, Judite e Holofernes, óleo sobre tela, Galleria Nazionale di Arte Antica, Roma

Todos concordam que Caravaggio foi um pintor revolucionário, mas as razões que damos, muitas vezes tendem para o superficial: ele era um realista, ele foi provocativo, ele era teatral, e assim por diante. O fato é que havia muitos realistas, provocantes, artistas teatrais antes de Caravaggio, e muitos dotados com estas qualidades, depois dele foram influenciados por alguém. Então, o que faz com que Caravaggio tão especial?
Michael Fried afirma que foi a presença extraordinária de "absorção" e "distanciamento" em seu trabalho. Embora Caravaggio não foi o primeiro a explorar estes temas (cf. profetas e sibilas de Michelangelo na Capela Sistina), Fried argumenta que o gênio Lombard foi a primeira a trazê-los à tona. Ele também acredita que os momentos (não necessariamente cronológica) de absorção / imersão e de distanciamento / especularidade nos dizer algo sobre o ambiente filosófico em que Caravaggio trabalhava. Ceticismo desafiou a certeza de que existem outras mentes, e Caravaggio respondeu com um realismo psicológico mais poderoso e sofisticado do que qualquer argumento filosófico.
Medusa com outros materiais

Caravaggio



De 22 de maio a 15 de julho a Casa Fiat de Cultura apresenta a exposição Caravaggio e seus seguidores. A mostra reúne importantes pinturas de Caravaggio e obras de grandes artistas seguidores do mestre como Orazio Gentileschi, Mattia Preti, Jusepe de Ribera e Giovanni Baglione. O agendamento de visitas orientadas para grupos e assessoria educativa podem ser feitos pelo telefone (31) 3289-8910 e e-mailagendamento1@casafiat.com.br
CARAVAGGIO E SEUS SEGUIDORES
Informações
Exposição: Caravaggio e seus seguidores
Período: 22 de maio a 15 de julho
Local: Casa Fiat de Cultura - Rua Jornalista Djalma de Andrade 1.250
Belvedere/Belo Horizonte/Minas Gerais
Horários: Terça a sexta, das 10h às 21h;
Sábado, domingo e feriado, das 14h às 21h
Informações: (31) 3289-8900 

www.casafiatdecultura.com.br

Agendamento: (31) 3289-8910 

agendamento1@casafiat.com.br

TRANSPORTE E ENTRADA GRATUITOS




Horários Transporte*:



Praça da Liberdade/Casa Fiat de Cultura

De terças às sextas-feiras
9h30, 12h, 13h30, 15h, 16h30, 18h e 19h30
Sábados, domingos e feriados
13h30, 15h, 16h30, 18h e 19h30



Casa Fiat/Praça da Liberdade 

De terças às sextas-feiras
10h15, 12h45, 14h15, 15h45, 17h15, 18h45 e 21h
Sábados, domingos e feriados
14h15, 15h45, 17h15, 18h45 e 21h



*Transporte sujeito à lotação de 15 passageiros


sábado, 26 de maio de 2012

Texto de Miriam Leitão - Economia e Política No Brasil


Fraturas e fortuna

Toda a discussão do Código Florestal mostrou uma fratura no sistema de representação política do Brasil. A bancada ruralista defendeu pontos que são inaceitáveis pelo momento em que o mundo vive, são contraditórios com o que pensa a maioria da sociedade e não refletem a prática de parte importante do agronegócio. Há um lado moderno e dinâmico do setor que pelo silêncio se deixou representar por defensores de teses obsoletas.
A lei vai ser sancionada toda fraturada. O governo pegou a lei aprovada na Câmara, vetou 12 dispositivos e mudou, fez ajustes ou acrescentou outros 32.
— Na segunda-feira, o Código atual não estará em vigor, haverá uma lei sancionada com buracos e uma MP tentando preencher esses buracos — resume Tasso Azevedo, que foi diretor do Serviço Florestal Brasileiro.
A tramitação será difícil porque é uma MP que tenta consertar uma lei com vetos. Se a MP cair, ficará um monstrengo cheio de falhas em vigor. O governo diz que não há anistia, mas as multas estão suspensas. Diz que se o proprietário não fizer o Cadastro Ambiental Rural e o Plano de Recuperação Ambiental em cinco anos não terá direito a financiamento. Mas o prazo era um ano. Os vetos melhoram o que foi aprovado na Câmara, mas não organizam a confusão nem atualizam o debate no país.
Houve, durante todo o processo, uma fratura do governo com ele mesmo. No início da tramitação no Congresso, o governo não quis ver a dimensão do que estava sendo decidido. Omitiu-se. Um deputado da base, hoje ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, comandou de forma equivocada a discussão. Era para encontrar um caminho equilibrado. Ouviu apenas o pior de um dos lados. E defendeu sua proposta com argumentos de deplorável xenofobia. Já o governo ficou na estranha situação de perder de sua própria base nas etapas seguintes. Até chegar na posição de vetar partes do Código aprovado com muitos votos governistas.
Existe uma agricultura moderna que sabe que o desmatamento descontrolado, as práticas agressivas ao solo e a falta de proteção aos rios, morros, nascentes levarão a prejuízos. A terra e a água são os principais insumos da agropecuária. Isso é cristalino. Agora, ficará assim: dependendo do tamanho da propriedade, a mata ciliar a ser respeitada terá uma dimensão. Os rios brasileiros serão protegidos relativamente.
Houve uma fratura no país. O Congresso aprovou um Código que a sociedade não concordou. A mobilização pelas mídias sociais, pelo país afora, unindo pessoas de áreas e pensamentos diferentes, mostrou isso. As questões não respondidas: por que o Congresso não representou a sociedade? Por que a agricultura moderna, dinâmica e atualizada prefere não ter voz?
Ficou de tudo isso um rancor entre as partes. Há bons debates políticos. Esse foi ruim. Os produtores acham que enfrentaram ONGs internacionais e urbanóides sem noção, e se queixam de preconceito contra eles. O outro lado está convencido de que todo produtor é um desmatador em potencial.
O Brasil não pode viver sem o agronegócio. O setor entrega por ano US$ 77 bilhões de saldo comercial. Se, por absurdo, ele não exportasse nenhum dólar durante um ano, o país naufragaria. O Brasil disputa com os EUA a liderança pela exportação de carne bovina, é o segundo maior de soja, o primeiro de açúcar, frango, café. Isso sem falar no alimento nosso de cada dia.
A consciência ambiental se espalha de maneira irreversível no Brasil. As novas gerações não querem viver num país que sacrifica biodiversidade e passa o correntão na mata para ampliar a fronteira agrícola. A tendência vai se intensificar nos anos que virão. Pode-se até contrariar a opinião pública, mas é impossível fazer isso com a natureza. Ela tem suas leis irrevogáveis.
A burocracia dos órgãos públicos é irritante. Um produtor rural que queira fazer tudo direito viverá situações bizarras. O governo é exigente com quem está no caminho da legalidade e é displicente com o infrator. Isso se enfrenta com mais estrutura para o Ibama e o Incra e menor burocracia nos processos do Cadastro Ambiental Rural, do Georreferenciamento e da Licença Ambiental. Para isso não seria necessário mudar o Código Florestal.
O setor rural deixou de lado todos os problemas concretos para tentar desmontar o marco legal. Poderia ter se dedicado a lutar contra a excessiva burocracia da legalização, defender a garantia dos preços mínimos, o aumento da estrutura de estocagem e a eficiência de transporte da produção.
O debate expôs uma fratura de uma parte do país com o tempo presente. As propostas foram feitas com o olho no passado. Os vetos às piores partes não curam essas fraturas. Hoje se tem meio Código e muitos remendos. O governo não liderou o processo, o Congresso não representou o país, os produtores rurais deixaram os mais atrasados falarem pelo setor, não houve conciliação entre meio ambiente protegido e produção eficiente, e ampliou-se a insegurança jurídica. Os vetos apenas evitaram o pior.
Às vésperas da Rio+20, a conferência que ocorre duas décadas depois da histórica Cúpula da Terra, o Brasil informa, com todo esse debate, que ainda não entendeu o tamanho da sua fortuna.

Visita em : 26/05/12



Lei de Acesso à Informação entra em vigor
Brasília - A Lei de Acesso à Informação entra em vigor hoje (16) com o objetivo de garantir aos cidadãos brasileiros acesso aos dados oficiais do Executivo, Legislativo e Judiciário. Cada órgão público terá um Serviço de Informação ao Cidadão (SIC) para garantir a transparência dos dados públicos.

Com isso, o Brasil passa a compor, com outros 91 países, o grupo de nações que reconhecem que as informações guardadas pelo Estado são um bem público. Além dos gastos financeiros e de contratos, a lei garante o acompanhamento de dados gerais de programas, ações, projetos e obras. Os links nas páginas do governo federal que dão ao cidadão pleno acesso às informações são identificados por um selo em forma de balão amarelo de quadrinhos, com a letra "i" em verde.

Além de órgãos e entidades públicas dos três níveis de governo, as autarquias, fundações, empresas públicas e entidades privadas sem fins lucrativos que recebem recursos públicos devem colocar as informações à disposição do cidadão de forma gratuita.

Antigamente, o cidadão só podia solicitar informações que lhe diziam respeito. Cabia à chefia dos órgãos decidir sobre a liberação dos dados. Segundo a cartilha da Controladoria-Geral da União (CGU), feita para informar os servidores sobre a nova lei, na chamada “cultura do segredo”, a informação era muitas vezes retida ou até perdida.

Com a lei, o cidadão pode solicitar a informação sem necessidade de justificativa. De acordo com a CGU, são estabelecidas regras claras e procedimentos para a gestão das informações. Além disso, os servidores estão sendo capacitados para atuar na implementação da política de acesso à informação. Foi elaborado um formulário próprio para o pedido, que pode ser preenchido diretamente no órgão ou pela internet. Para ter acesso à informação, o cidadão deve se identificar e especificar o pedido.

Um dos entraves para a operacionalização das novas regras de acesso à informação é a regulamentação da lei, que ainda não foi concluída. De acordo com o ministro da CGU Jorge Hage, a regulamentação faz falta para a orientação que o órgão deve dar aos ministérios. Segundo ele, a CGU, que é responsável pela implementação da lei, recebe perguntas que dependem da regulamentação para serem respondidas.

A nova lei também dá fim ao sigilo eterno de documentos oficiais. Pela nova regra, o prazo máximo de sigilo foi limitado a 25 anos para documentos ultrassecretos, 15 anos para os secretos e cinco para os reservados. Os documentos ultrassecretos poderão ter o prazo de sigilo renovado apenas uma vez.

O servidor público que se recusar a fornecer informação requerida, a fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa e impor sigilo à informação para obter proveito pessoal ou de terceiro poderá ser responsabilizado civil, penal ou administrativamente.
Da Agência Brasil.
http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20120516103013&assunto=195&onde=Ultimas

Dilma veta partes do Código Florestal que favoreciam desmatamento

A campanha pedindo o veto ao Código Florestal ganhou grande repercussão no último mês
Após intensa pressão social, a presidente Dilma Rousseff vetou 12 itens e fez 32 alterações em trechos que promoviam o desmatamento no novo Código Florestal. O projeto de lei, aprovado no Congresso no final de abril com 84 artigos, representou uma derrota do Governo ao perdoar desmatadores ilegais e permitir uso de área de vegetação nativa. As alterações deverão constar em nova medida provisória a ser enviada ao Congresso na segunda-feira (28), junto com o veto e a sanção.
"O veto parcial foi feito para não permitir a redução da proteção da vegetação, para promover a restauração ambiental e para que todos pudessem fazer isso, sem que ninguém pudesse ser anistiado ou ter as regras flexibilizadas, além de alguns pontos que eram inconstitucionais ou ofereciam insegurança jurídica", afirmou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
O ministro Pepe Vargas, do Desenvolvimento Agrário, concordou: "não vai ter anistia para ninguém, todos devem recompor áreas desmatadas, mas isso seguirá o tamanho das propriedades" . A medida provisória, que precisa ser aprovada no Congresso,escalona as áreas a serem reflorestadas de acordo com a largura do rio e com o tamanho da propriedade. A área de recuperação mínima seria de 5 metros e a máxima de 100m. No Código atual, o mínimo de recuperação é 30 metros.
Segundo levantamento do governo, 65% dos imóveis rurais tem de 0 a 1 módulo fiscal e correspondem a 52 milhões hectares e 9% da área agrícola do país. Já as propriedades até 4 módulos fiscais, designadas como de agricultura familiar, representam cerca de 90% dos imóveis rurais e 24% da área agrícola.

ÁREA A SER PROTEGIDA NAS MARGENS DE RIOS DE ACORDO COM A MEDIDA PROVISÓRIA

Rios com largura até de 10 metros
Propriedades de 0 a 1 módulo fiscal - recupera 5 metros, desde que não ultrapasse 10% da propriedade
De 1 a 2 módulos - recupera 8 metros, desde que não ultrapasse 10% da propriedade
De 2 a 4 módulos - recupera 15 metros, desde que não ultrapasse 20% da propriedade
De 4 a 10 módulos – recupera 20 metros
Acima de 10 módulos - recupera 30 metros
Rios com largura superior a 10 metros
De 0 a 1 módulo - recupera 5 metros, desde que não ultrapasse 10% da propriedade
De 1 a 2 módulos - recupera 8 metros, desde que não ultrapasse 10% da propriedade
De 2 a 4 módulos - recupera 15 metros, desde que não ultrapasse 20% da propriedade
De 4 a 10 módulos - recupera de 30 a 100 metros
Acima de 10 módulos - recupera de 30 a 100 metros
"Dentre as alterações presentes na MP, 14 recuperam o texto do Senado, cinco são dispositivos novos e 13 são ajustes ou adequações de conteúdo", resumiu Luis Inácio Adams, o advogado-geral da União.
"Vamos recompor o texto do Senado, respeitar o Congresso e os acordos feitos", disse a ministra. Teixeira acrescentou que entre os aspectos do texto resgatados na proposta do governo estão: garantir que só vai ter acesso a crédito rural quem se cadastrar e regularizar sua propriedade, recuperando áreas desmatadas, em cinco anos. O governo volta ainda com os 50 metros de proteção nas veredas e com a definição de que manguezais são áreas de proteção.
Os valores de preservação de reserva legal, ou seja, áreas da propriedade a serem preservadas de acordo com o bioma não foram alterados em relação à legislação atual, nem pelo texto do Congresso nem pelo governo: 80% para propriedades na Amazônia, 20% para o Cerrado e demais biomas e 35% para áreas de transição entre Cerrado e Amazônia.
Os ministros só divulgaram dois artigos entre os 12 itens vetados, o 1º, que define a finalidade do Código Florestal, e o 61º, que determina as regras para recuperação de áreas de preservação permanente (APP). Os detalhes do que foi vetado só será publicado no Diário Oficial de segunda.

                                                                                             


quarta-feira, 23 de maio de 2012

Copa do mundo!!


Entulho da construção civil do Rio de Janeiro é reaproveitado em obras

Pelo menos seis grandes construções transformam a cidade num dos maiores canteiros de obras do país. São os preparativos para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.


O entulho da construção civil que era tratado como lixo virou matéria-prima valiosa.

Pelo menos seis grandes construções transformam a cidade num dos maiores canteiros de obras do país. São os preparativos para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
E o entulho que sobra da reconstrução da cidade? O que é feito com ele? Pode ser aplicado na própria reconstrução. É o que acontece nas obras do porto do Rio.
O concreto de um antigo frigorífico que foi demolido está sendo reciclado para aterrar o lugar, onde vai ser construído um túnel. A reciclagem é feita no mesmo canteiro de obras.
“Se a gente não tivesse reutilizando esse material reciclado a gente teria que estar utilizando outros materiais”, diz o engenheiro civil Joel Ribeiro.
Um ganho para os cofres públicos. A economia é de cerca de 30% na compra de material.
O reaproveitamento de resíduos da construção civil gera lucro, empregos e ainda ajuda a limpar o meio ambiente. Montes de entulho de um prédio que foi implodido iam para o lixo como se não valessem nada. Agora, são transformados em riqueza que servem para novas construções.
Um empresário comprou por R$ 1, num leilão público, o entulho do edifício anexo ao Hospital da Universidade Federal do Rio. Só ele se interessou em comprar o material que hoje é revendido para construtoras. E a universidade economizou cerca de R$ 8,5 milhões, o custo de mandar os resíduos para o aterro sanitário.
“Esse material custa em media 30% do preço da pedreira. Com a mesma aplicação, então, ela tem uma economia e uma grande vantagem ambiental. Ela está ajudando o meio ambiente, sem perder qualidade”, afirma o diretor da empresa Frederico Gonzales.