domingo, 10 de novembro de 2013

Grafite




A arte do grafite é uma forma de manifestação artística em espaços públicos. A definição mais popular diz que o grafite é um tipo de inscrição feita em paredes. Existem relatos e vestígios dessa arte desde o Império Romano. Seu aparecimento na Idade Contemporânea se deu na década de 1970, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade e, algum tempo depois, essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos.

O grafite está ligado diretamente a vários movimentos, em especial ao Hip Hop. Para esse movimento, o grafite é a forma de expressar toda a opressão que a humanidade vive, principalmente os menos favorecidos, ou seja, o grafite reflete a realidade das ruas.
O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Os brasileiros não se contentaram com o grafite norte-americano, então começaram a incrementar a arte com um toque brasileiro. O estilo do grafite brasileiro é reconhecido entre os melhores de todo o mundo.
Muitas polêmicas giram em torno desse movimento artístico, pois de um lado o grafite é desempenhado com qualidade artística, e do outro não passa de poluição visual e vandalismo. A pichação ou vandalismo é caracterizado pelo ato de escrever em muros, edifícios, monumentos e vias públicas. Os materiais utilizados pelos grafiteiros vão desde tradicionais latas de spray até o látex.

Principais termos e gírias utilizadas nessa arte;

• Grafiteiro/writter: o artista que pinta.
• Bite: imitar o estilo de outro grafiteiro.
 Crew: é um conjunto de grafiteiros que se reúne para pintar ao mesmo tempo.
• Tag: é a assinatura de grafiteiro.
• Toy: é o grafiteiro iniciante.
• Spot: lugar onde é praticada a arte do grafitismo.

Arte Abstrata



obra de arte abstrata - Kandinsky
Sobre o branco II  - obra abstrata de Kandinsky (1923)


Introdução 

Arte abstrata ou abstracionismo é um estilo artístico moderno em que os objetos ou pessoas são representados, em de pinturas ou esculturas, através de formas irreconhecíveis. O formato tradicional (paisagens e realismo) é deixado de lado na arte abstrata.

Origem 

A arte abstrata surgiu no começo do século XX, na Europa, no contexto do movimento de Arte Moderna. O precursor da arte abstrata foi o artista russo Kandinsky. Com suas pinceladas rápidas de cores fortes, transmitindo um sentimento violento, Kandinsky marcou seu estilo abstracionista.
Outro artista que ganhou grande destaque no cenário da arte abstrata do começo do século XX foi o holandês Piet Mondrian.

Reações contrárias 

Quando a arte abstrata surgiu no começo do século XX, provocou muita polêmica e indignação. A elite europeia ficou chocada com aqueles formatos considerados “estranhos” e de mau gosto. A arte abstrata quebrou com o tradicionalismo, que buscava sempre a representação realista da vida e das coisas, tentando imitar com perfeição a natureza.

Estilo 

Na arte abstrata o artista trabalha muito com conceitos, intuições e sentimentos, provocando nas pessoas, que visualizam a obra, uma série de interpretações. Portanto, na arte abstrata, uma mesma obra de arte pode ser vista, sentida e interpretada de várias formas. 

Arte Abstrata no Brasil 

No Brasil, a arte abstrata ganhou força a partir da I Bienal de São Paulo (1951). Entre os artistas brasileiros de arte abstrata, podemos destacar: Antônio Bandeira, Ivan Serpa, Iberê Camargo, Manabu Mabe, Valdemar Cordeiro, Lígia Clarck e Hélio Oiticica. Estes dois últimos fizeram parte do neoconcretismo.

Arte Moderna



museu de arte moderna
Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM


Introdução 

Em oposição às formas clássicas, a arte moderna surgiu no final do século XIX em várias expressões artísticas como, por exemplo, pintura, escultura, literatura, arquitetura, fotografia e música. Embora não haja consenso sobre a datação deste período, muitos especialistas em arte, consideram que o movimento vai até a década de 1970.
Os impressionistas, primeiros pintores modernos, geralmente escolhiam cenas de exteriores como temas para suas obras: paisagens, pessoas humildes, etc.   

Principais movimentos e correntes artísticas da Arte Moderna:

- Impressionismo
- Pós-impressionismo
- Fauvismo,
- Cubismo
- Expressionismo
- Surrealismo
- Concrestismo
- Futurismo
- Pop Art

Características da Arte Moderna 

Objetivando romper com os padrões antigos, os artistas modernos buscam constantemente novas formas de expressão e, para isto, utilizam recursos como cores vivas, figuras deformadas, cubos e cenas sem lógica. O marco inicial do movimento modernista brasileiro foi a realização da Semana de Arte Moderna de 1922, onde diversos artistas plásticos e escritores apresentaram ao público uma nova forma de expressão. Este evento ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo. 
Não foi fácil para estes artistas serem aceitos pela crítica que já estava acostumada com padrões estéticos bem definidos, mas, aos poucos, suas exposições foram aumentando e o público passou a aceitar e entender as obras modernistas. 
A Arte Moderna está exposta em muitos lugares, em São Paulo ela pode ser vista no Museu de Arte Moderna, nas Bienais e também em outras formas de exposições que buscam estimular esta forma de expressão. 

Artistas brasileiros

Destacam-se como artistas modernistas brasileiros: Di Cavalcanti, Vicente do Rêgo, Anita Malfatti, Lasar Segall, Victor Brecheret, Tarsilla do Amaral e Ismael Nery.

Artistas estrangeiros

Destacam-se como artistas modernistas brasileiros: Pablo Picasso, Matisse, Mondrian e Kandinsky .

sábado, 2 de novembro de 2013

Atualidades:  A china sobre a crise e seu crescimento.                       O crescimento econômico dos países asiáticos e os sinais de saturação da economia americana criaram a possibilidade de se vislumbrar uma nova ordem econômica no planeta no século 21: o surgimento da China como maior potência mundial. Muito já se falou sobre o poder de fogo do "dragão chinês". Seu Produto Interno Bruto (PIB), por exemplo, avançou a taxas surpreendentes nas últimas três décadas, com percentuais acima de dois dígitos em alguns anos. Só entre 1992 e 2008, último período das reformas econômicas no país, o crescimento anual médio foi de 10,36%, com destaque para os 14,2% de 1992. A média do crescimento anual dos últimos 30 anos é de 9%, incluído o recorde de 15,2% de 1984. Mas os sinais recentes da desaceleração global, reforçados pela crise financeira iniciada nos Estados Unidos, principal parceiro comercial chinês, trouxeram dúvidas sobre o futuro do gigante asiático.

Com a economia extremamente aberta, a China figura entre os países mais globalizados e está exposta à crise e à desaceleração econômica dos últimos anos. Ainda cresce a taxas elevadas para os padrões mundiais de hoje. Fechou 2008 com 9% de expansão e foi guindada à condição de terceira maior economia mundial, com a revisão dos números de 2007. Ainda assim, os especialistas já não projetam mais, para os próximos anos, um vôo de cruzeiro para os chineses. Como o resto do mundo, prepara-se para um pouso suave. Mas ainda há riscos de um pouso forçado, manobra bastante arriscada para uma economia tão robusta.

Diante de um cenário de deflação em economias importantes, não é de se espantar o interesse dos países centrais pelo desempenho da China - gigante que puxou o crescimento mundial durante as últimas décadas até aqui, mais especialmente em meados dos anos 1980 e de 2005 para cá. Em 2003, voltou a alcançar 10%, e bateu em 13% em 2007 - depois de uma segunda revisão do número. Como principal pólo de crescimento, regional e global, o gigante asiático chama atenção para seu futuro. A manutenção do crescimento chinês em padrões que mantenham a atividade econômica em expansão será crucial para o futuro do planeta.

DESACELERAÇÃO O problema é que indicadores econômicos de 2008 também já apontam para uma desaceleração rápida da economia. No quarto trimestre do ano passado, o crescimento chinês deu uma freada brusca, caindo para 6,8% entre outubro e novembro, quase metade do ritmo do final de 2007. Analistas mais pessimistas apostam em um crescimento abaixo dos 7% para a China 2009. Estatísticas do Fundo Monetário Internacional (FMI) apontam para uma taxa 6,7% de expansão para o PIB chinês, cenário ainda bastante positivo diante da projeção para a média mundial, de 0,5%, pior previsão do fundo em 60 anos.

Em tempos de crise, porém, nem mesmo o expressivo mercado interno chinês, de 500 milhões a 600 milhões de consumidores, será capaz de sustentar o crescimento do país em um cenário de desaceleração grave, diz o especialista em economias asiáticas e professor do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), André Moreira Cunha. Doutor em economia pela Universidade de Campinas (Unicamp) e estudioso de temas como globalização e crises financeiras, Cunha não acredita que a China possa voltar a crescer a taxas anuais de dois dígitos. "A China não consegue manter um crescimento de 11% a 12% ao ano só com o mercado interno. Se o mundo inteiro cair junto com a região, especialmente países como Índia, Japão, Taiwan, a economia chinesa terá que fazer um pouso forçado, o que significa crescer algo como 5% ao ano, uma forte desaceleração", analisa. Ironicamente, a taxa do "nocaute" chinês em 2009 seria, no caso brasileiro, um avanço diante da expectativa de retração do crescimento por aqui. Comparações à parte, o termômetro da redução da expansão da China será exatamente a eficácia das medidas anticíclicas recentemente adotadas pelos líderes chineses, a exemplo do que fizeram países centrais e emergentes na tentativa de deter a contaminação do sistema financeiro e a falta de crédito para investimentos.

Em novembro, o Partido Comunista Chinês (PCC) anunciou ao mercado pacote de estímulos fiscais de US$ 586 bilhões, pouco mais do que 17% do PIB chinês, de US$ 3,38 trilhões em 2007. O dinheiro deverá ser aplicado até 2010, com foco na sustentação da demanda interna. Terão prioridade, segundo o governo local, os investimentos em habitação de baixa renda, infraestrutura do setor rural, construção e reforma de ferrovias, aeroportos e estradas. Estão incluídos no pacote cerca de US$ 14 bilhões para a reconstrução das áreas atingidas pelo terremoto na província de Sishuan, em 2008.

Preocupado com a carga tributária do setor privado, o governo também anunciou redução de impostos para compra de máquina e equipamentos. Também imprimirá nova onda de subsídios para a agricultura e isenções fiscais para setores exportadores, além da ampliação do crédito, pelo Banco da China a todos os setores estimulados pelo pacote fiscal. "A questão é saber o timing das medidas. Além disso, os investimentos anunciados estão concentrados nas regiões mais pobres do país. Não se sabe se eles conseguirão absorver a mão-de-obra desempregada", alerta o professor da UFRGS.

EMERGENTES Antes da crise internacional, o último ciclo de crescimento da economia mundial, no intervalo entre 2003 e 2007, foi puxado pelos países emergentes, especificamente pela China. De acordo com estimativas do FMI, os chineses responderam por, pelo menos, um quarto da expansão do crescimento mundial no período, enquanto só as economias emergentes foram responsáveis por três quartos do crescimento médio de 5% ao ano. A expansão chinesa, com a consolidação de um mercado consumidor de 500 milhões a 600 milhões de pessoas, gerou demanda intensiva por alimentos, água, energia e matéria prima produzidas no planeta.

Sem dúvida, a rápida transformação por que passa a China, marcada principalmente pela migração de cerca de 1% da população, 13 milhões de pessoas, rumo às grandes cidades a cada ano, explica muito o fenômeno asiático. Para fazer frente a esse imenso mercado em formação, os investimentos vêm crescendo a taxas reais de 20% ao ano e uma relação que supera os 40% do PIB desde 2003. Não é de se estranhar que os chineses já são os maiores consumidores de celulares do mundo. E, em janeiro, a China assumiu a liderança também como maior mercado mundial de automóveis, posição ocupada antes pelos Estados Unidos.

Toda essa pujança significou rearranjo da economia do leste asiático. A China representa papel preponderante na propagação de investimentos na região. Entre os países emergentes, os chamados BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China) foi a nação que mais atraiu investimento externo direto (IED) desde 1990. Nos últimos anos, o gigante também passou a carrear investimentos, US$ 11 bilhões em 2005, para o exterior, principalmente para sua periferia. A China transformou-se, sem dúvida, no centro dinâmico da economia da Ásia, com papel catalisador preponderante.
A extensa rede de relações comerciais e financeiras garante uma situação privilegiada para a região. Incluindo o Japão, mais de 40% das exportações dos países asiáticos em desenvolvimento têm como destino a própria Ásia, a metade para a China. Confirma a supremacia do "dragão" o fato de que os chineses conseguem manter os Estados Unidos como destino de suas exportações, enquanto os vizinhos perdem espaço. O fenômeno pode ser o reflexo de outro movimento: a China vem aumentando importações de matérias-primas e componentes industrializados em sua região e, na outra ponta, elevando a exportação de produtos finais para os EUA. O gigante asiático já ocupou o papel de centro regional. Catalisa as economias da região para seu projeto exportador.       

Artes:Psicologia das Cores no Marketing e Branding

  A psicologia da cor no que se refere à persuasão é um dos mais interessantes e mais controversos aspectos de marketing.
A razão: a maioria das conversas de hoje sobre cores e persuasão consiste em palpites, a evidência anedótica e anunciantes soprando fumaça sobre “cores e da mente.”
Para aliviar esta tendência e dar o tratamento adequado a um elemento verdadeiramente fascinante do comportamento humano, hoje vamos cobrir uma seleção das pesquisas mais confiáveis ​​sobre a teoria da cor e da persuasão.

Equívocos em torno da Psicologia das Cores

Por que a psicologia das cores provoca tanta conversa… mas é feito com tão poucos dados factuais?
Como mostra a pesquisa, é provável porque os elementos, tais como preferências pessoais, experiências, educação, diferenças culturais, o contexto, etc, muitas vezes polui o efeito que as cores individuais têm sobre nós. Assim, a idéia de que as cores como o amarelo ou roxo são capazes de invocar algum tipo de emoção super específica é tão preciso quanto a sua leitura de uma carta de tarô padrão.
A conversa só é agravado pelo visual incrivelmente insípidas que resumem a psicologia das cores, com impressionantes “fatos” como este:

Amarelo é psicologicamente a cor mais feliz no espectro de cores.


O personagem dos quadrinhos Lanterna Verde tinha medo da cor amarelo.

75% dos lápis vendidos nos Estados Unidos são pintados da cor amarela.
Não se preocupe, porém. Agora é hora de dar uma olhada em algumas idéias de pesquisa apoiados sobre como a cor desempenha um papel importante na persuasão.
A Importância das Cores em Branding
Primeiro, vamos falar de branding, que é uma das questões mais importantes relacionadas com a percepção da cor e da área onde muitos artigos sobre este assunto ter problemas.
Houve várias tentativas de classificar as respostas dos consumidores a diferentes cores individuais:
color-emotion
… mas a verdadeira questão é que a cor é muito dependente de experiências pessoais para ser universalmente traduzidos a sentimentos específicos.
Porém existem padrões mais amplos de mensagens que podem ser encontrados na percepção de cores. Por exemplo, as cores têm um papel bastante significativo nas compras e branding.
Em um estudo apropriadamente intitulado Impacto das Cores no Marketing, os pesquisadores descobriram que até 90% dos julgamentos precipitados feitas sobre produtos pode ser baseada apenas na cor (dependendo do produto).
E no que diz respeito ao papel que a cor desempenha na criação de marcas, os resultados de estudos como Os Efeitos Interativos das Cores mostram que a relação entre marcas e dobradiças de cor sobre a adequação percebida da cor a ser usada para a marca particular (em outras palavras, não a cor “encaixar” o que está sendo vendido).
O estudo “Exciting Red and Competent Blue” também confirma que a intenção de compra é grandemente afetada pelas cores, devido ao impacto que eles têm sobre a forma como a marca é percebida. Isto significa que as cores influenciam a forma como os consumidores vêem a “personalidade” da marca em questão (afinal, quem iria querer comprar uma Harley Davidson, se não tem a sensação de que Harleys foram robusto e legal?).
Estudos adicionais revelaram que nossos cérebros preferem marcas reconhecidas, o que faz cor extremamente importante na criação de uma identidade de marca. Foi mesmo sugerido em Pesquisa de Cores e Aplicações de que é de suma importância para novas marcas para atingir especificamente cores do logotipo que garantem a diferenciação dos concorrentes entrincheirados (se a competição todos os usos azul, você vai se destacar usando roxo).
Quando se trata de escolher a cor “certa”, a pesquisa constatou que prever a reação do consumidor a adequação de cor em relação ao produto é muito mais importante do que a cor indivíduo em si. Assim, se os proprietários de Harley comprar o produto, a fim de sentir robusto, você poderia supor que a edição rosa + brilho não iria vender muito bem.

A magia de Escher (Artes)

         
As galerias do Palácio das Artes recebem um extenso e raro acervo de obras de Maurits Cornelis Escher, artista reconhecido pela criação de imagens mágicas, verdadeiros quebra-cabeças visuais, que exploram espaço, tempo e perspectiva de maneira inusitada.
          Além da exposição de animações e gravuras do artista, a mostra convida o público a experimentar e desvendar os efeitos óticos e de espelhamento utilizados por Escher em seus trabalhos. Toda a exposição foi pensada para que os visitantes, de uma forma lúdica, atentem para as dimensões visuais criadas pelo artista, retratadas em xilogravuras e litogravuras.
          Segundo o curador da mostra, Pieter Tjabbes, esta será possivelmente a última oportunidade do público apreciar esse número de obras reunidas fora da Fundação M. C. Escher (Holanda). Em virtude da fragilidade das gravuras, a fundação não poderá exibi-las por quatro anos, para a conservação das mesmas.
          A relação de Escher com os trabalhos manuais, especialmente com a madeira, teve início ainda na infância, por incentivo dos pais. No colégio, o jovem começou a demonstrar o seu desejo em se profissionalizar na área e, com o apoio do professor de desenho, ingressou na Escola de Arte do Haarlem.

Evento

A Magia de Escher
 

Data

De 20 de setembro, sexta a 17 de novembro, domingo


Horário
Terça a sábado, das 9h30 às 22h; domingo, das 16h às 22h



Local

Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, Galeria Arlinda Corrêa Lima, Galeria Genesco Murta


Classificação etária
Livre



Informações para o público
(31) 3236-7400


Link: http://fcs.mg.gov.br/programacao/a-magia-de-escher/

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Palocci sugere que Dilma faça o loteamento da Amazônia e venda 

Para tentar reduzir a inflação e aumentar os recursos para investimentos na Saúde, Educação e em tudo que não funciona no Brasil, a Presidente Dilma resolveu consultar o ex-ministro Palocci, em função de sua experiência com economia, tendo em vista que Palocci se tornou um mito ao conseguir multiplicar seu patrimônio em tão pouco tempo. 

O ex-ministro Palocci disse a Dilma que uma solução, para conseguir muito dinheiro, é loteando a floresta Amazônica, em mais de 200 pedaços, e vendendo cada pedaço para um país diferente. “Obama está disposto a comprar uns 30 lotes, fiado, porque os EUA está em crise e não tem dinheiro para pagar”, disse Palocci. 

O governo vai discutir com deputados e senadores a proposta do Palocci. Na manhã desta quinta-feira (8) a reportagem de G17 obteve, com exclusividade, a informação que, cada parlamentar quer 1 lote de terra no Amazonas para votar a favor do projeto. 


Refereências: http://www.g17.com.br/noticia.php?id=327

Arte

Usando a Arte na Publicidade e Propaganda

A arte é uma criação humana que expressa sentimentos e com valores estéticos como: beleza, equilíbrio, harmonia, revolta, conta um pouco de sua história e a sua cultura. Esse conjunto é toda obra. O que vemos quando admiramos uma obra de arte depende da nossa experiência e conhecimentos, assim entendendo o que o artista quer [...]
A arte é uma criação humana que expressa sentimentos e com valores estéticos como: beleza, equilíbrio, harmonia, revolta, conta um pouco de sua história e a sua cultura. Esse conjunto é toda obra.
O que vemos quando admiramos uma obra de arte depende da nossa experiência e conhecimentos, assim entendendo o que o artista quer demonstrar.
A propaganda é uma arte como todas as outras, exige que se tenha talento, criatividade, imaginação, dedicação em tempo integral. O que difere de outras artes é a disposição de instaurar novos valores estéticos. A criação publicitária é totalmente comercial.
O foco é mostrar os produtos, atrair o publico, mas como chamar a atenção do publico? Usando a “arte”! Para isso temos que estar por dentro de tudo que ocorre, para que possamos atingir diretamente os consumidores.
A publicidade é uma arte dita arquitetônica, porque utiliza todas as outras artes, como: a música, a pintura, a escultura, o teatro, a poesia, o cinema, a literatura e muitas vezes uma ou outra das artes que já morreram, como a oratória e a declamação.
As técnicas de criação são as mais diversas, porém o que mais conta será a capacidade de elaborar determinada peça a fim de gerar empatia e ação de compra no consumidor. A criação publicitária tem sempre o objetivo de comunicar um conceito, associado a um produto, com a finalidade de vender esse produto a um público específico.
Dentro da criação publicitária, o diretor de arte trabalha em conjunto com o redator, para a criação de peças publicitárias. Nesse sentido ele deve ter conhecimento em áreas como design gráfico, audiovisual, multimídia, (design editorial, web, TV). Com o surgimento das Novas mídias esse profissional deve estar sempre buscando novos conhecimentos, pois a cada dia a publicidade se reinventa para atingir o consumidor de uma maneira mais eficaz.

Link: http://www.gingarara.com.br/blog/usando-a-arte-na-publicidade-e-propaganda/

Síria destrói instalações usadas na produção de armas químicas

Medida faz parte de acordo entre Estados Unidos e Rússia.

Comitiva das Nações Unidas visitou 29 das 41 instalações sírias.

A Síria destruiu as instalações de produção de armas químicas, cumprindo no prazo uma das etapas do acordo mediado entre Estados Unidos e Rússia, que evitou até agora uma intervenção militar americana. Uma comitiva das Nações Unidas e da organização para a proibição de armas químicas visitou 39 das 41 instalações que produziam armas químicas no território sírio.
Segundo o porta-voz da organização, dois locais não puderam ser checados por uma questão de segurança para os inspetores. Contudo, ele diz que o governo sírio mostrou que esses lugares foram abandonados e os equipamentos já haviam sido transferidos para outras fábricas. A destruição das instalações para a produção de armas químicas faz parte do acordo a que os Estados Unidos e Rússia chegaram para evitar uma intervenção militar americana na Síria depois que um ataque com gás matou centenas de pessoas em um subúrbio de Damasco no dia 21 de agosto.
Destruídas as fábricas, o próximo passo agora é acabar com o arsenal de armas químicas que existe no país. Até o dia 15 de novembro, o governo sírio tem que mostrar um plano detalhado de como pretende se livrar delas. Um estoque de quase 1.300 toneladas, que inclui uma grande quantidade de gás sarin e mostarda, uma tarefa difícil em um país que continua mergulhado numa sangrenta guerra civil.
 
Link: http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2013/11/siria-destroi-instalacoes-usadas-na-producao-de-armas-quimicas.html

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Senado do Paraguai aprova impeachment do presidente Lugo

Afastamento foi aprovado por 39 votos contra 4, com 2 abstenções.Constituição prevê que o vice, Federico Franco, assuma o governo.

O Senado do Paraguai condenou nesta sexta-feira (22) o presidente do país, Fernando Lugo, no processo político "relâmpago" aberto contra ele na véspera e encarado pelo governo e pela comunidade de países sul-americanos como um golpe.
O placar pela condenação e pelo impeachment do socialista foi de 39 senadores contra 4, com 2 abstenções. Eram necessários dois terços dos votos dos senadores para confirmar o afastamento.
A Constituição prevê que ele seja afastado imediatamente e que o vice-presidente, Federico Franco, cujo partido recém rompeu com o governo, assuma o cargo e o cumpra até o fim do mandato, que termina em 2013.
A notícia do impeachment foi recebida sob protesto por manifestantes que ocupavam a praça em frente ao Congresso e que consideraram que houve, na verdade, um golpe contra o presidente.Houve confusão e tentativa de invadir o prédio, reprimida pela polícia.
Pouco antes da divulgação do resultado, um grupo de jovens bloqueou a rua em frente à residência oficial do vice-presidente do Paraguai, Federico Franco, nesta sexta-feira (22), em protesto contra o julgamento político do presidente Fernando Lugo, e houve confronto com a polícia.
Em discurso, Lugo afirmou que aceitava a decisão do Senado. Ele pediu que seus partidários façam manifestações pacíficas e que "o sangue dos justos" não seja mais uma vez derramado no país.

Espanhóis se dividem sobre convocação de Diego Costa

O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - A decisão de Diego Costa de defender a seleção espanhola causou mal-estar na CBF e dividiu o torcedor brasileiro. Na tarde de terça-feira, logo após a Real Federação Espanhola de Futebol informar que o atacante havia se decidido pela Espanha, muitos torcedores se manifestaram nas redes sociais, alguns a favor do jogador, outros contra. Mesmo sendo artilheiro do Campeonato Espanhol, o futebol do atacante ainda não é unanimidade - nem no Brasil, nem na Espanha. O diário esportivo espanhol Marca faz enquete em seu site perguntando se Diego Costa deve ter lugar garantido no time que Vicente del Bosque vai levar para a Copa do Mundo de 2014. Até o início da tarde desta quarta-feira, mais de 16 mil pessoas haviam respondido: 57% opinando que sim, e 43% se mostrando contrários a uma "cadeira cativa" para o atacante.

Além de responder à pergunta, muitos torcedores deixaram sua opinião. "Que tenha escolhido a Espanha não significa que vá direto ao Mundial. Nunca jogou pela seleção, até Nacho (Fernández), que é suplente no Real Madrid, deveria ter mais prioridade", afirma um torcedor. "Ninguém tem que ter lugar fixo, todos precisam garantir a sua vaga", defende outro. "Por mais que jogue na Espanha, nunca será um jogador espanhol", opina um terceiro. Mas há também os que defendem a convocação do atacante. "Hoje Diego Costa e Negredo estão acima do restante dos atacantes espanhóis. Parabéns por escolher a Espanha, Diego" e "É o melhor atacante do momento, creio que não baixará seu ritmo até o Mundial" são duas das opiniões a favor.
Em setembro, quando cogitou convocar Diego Costa para as duas últimas partidas da Espanha pelas Eliminatórias, o técnico Vicente del Bosque afirmou que chamaria o jogador se a Copa do Mundo fosse naquele momento. E acrescentou: "É um menino nobre e bom. Se ele quer vir, será com todas as bênçãos. Com Diego Costa, teremos atacante por muitos anos".

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Ouro Preto

          Ouro Preto é um município do estado de Minas Gerais, no Brasil. É famoso por sua arquitetura colonial. Foi a primeira cidade brasileira a ser declarada, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, no ano de 1980.
          A partir do século XVI, exploradores luso-tupis provenientes de São Paulo, os chamados bandeirantes, começaram a percorrer a região do atual estado de Minas Gerais em busca de ouro, pedras preciosas e escravos indígenas. Nesse processo, dizimaram muitas nações indígenas da região. 
          No final do século XVII, finalmente foi descoberto ouro na região, aumentando ainda mais o afluxo de aventureiros para a região. Enquanto isso, as descobertas de ouro nos córregos continuavam no sertão, elevando nomes como o de Antônio Dias de Oliveira, Bartolomeu Bueno de Siqueira, Carlos Pedroso da Silveira e de gente vinda da Bahia e de Pernambuco e acendendo ambições de além-mar. 
          As expedições procuravam ora o rio das Velhas (principalmente os paulistas, que haviam acompanhado a bandeira de Fernão Dias Pais e de dom Rodrigo de Castelo-Branco), ora o Tripuí, onde já se havia encontrado o afamado "ouro preto", balizado pelo cabeço enevoado do pico do Itacolomi, que começavam a avistar logo transposto o Itatiaia.


sexta-feira, 11 de outubro de 2013

A arte de Ouro Preto - Artes

Fotomontagem: teto da igreja São Francisco de Assis (centro), medalhão frontispício igreja São Francisco de Assis (alto esquerda) e igreja N.Sra. do Rosário (direita)
Fotomontagem: teto da igreja São Francisco de Assis (centro), medalhão frontispício igreja São Francisco de Assis (alto esquerda) e igreja N.Sra. do Rosário (direita)

O maior conjunto barroco do mundo. Uma cidade setecentista
em pleno séc. XXI. Anacronismos à parte, a antiga Vila Rica foi palco da vaidade, da soberba, da competição e da genialidade humana. Sentimentos muito atuais hoje, mas que naquela época eram
traduzidos com estilo, com orgulho. A arte era resultado de
anos, da paciência e da entrega absoluta.

Igreja São Francisco de Assis
 
De nada adianta todo o ouro do mundo se não é possível ostentá-lo. Não foi diferente na Vila Rica. A fé foi uma das válvulas de escape para o poder acumulado por setores da emergente sociedade mineira do séc. XVIII. Poderosas e seculares ordens religiosas retratavam a segmentação da população. A ordem dos poderosos, dos negros, dos pardos... Cada qual tinha por finalidade construir a mais bela igreja, demonstrar sua força e influência. Deu-se início a um tipo de competição não declarada, cujo combustível era o metal amarelo, que se esparramou por altares, imagens e demais instrumentos litúrgicos. Minas vivia uma espécie de Renascimento, onde figuravam mecenas, desabrochavam as artes e nasciam gênios.
No vaivém dos telhados, na espremida confusão do casario geminado. Os palácios, as pontes e os chafarizes... O barroco europeu aqui chegou e se adaptou. A geografia conferiu singularidade ao barroco mineiro. A montanha transforma o espírito, ensimesma a criatividade. Olhando tudo o que foi construído dá para imaginar o barulho incessante das ferramentas, igrejas se elevando ao céu, quilômetros de túneis ocultando conchavos; é isso que fascina em Ouro Preto.
São muitas e deliciosas histórias. Mestres como Ataíde, Xavier de Brito, Servas e outros tantos circulando pelas ruas, quando não estavam enfurnados em templos, na labuta da arte. O mais conhecido foi Antônio Francisco Lisboa, eternizado como Aleijadinho, gênio pardo e acometido de terrível doença deformadora. Aleijadinho sintetiza a falência do conceito bem e mal. Foi o feio que produziu o belo, o monstro que produziu anjos... Ouro Preto é assim: fé interessada, inconfidentes heróis. Quem visita a cidade deve perceber que ela brinca com referenciais infantis, abusa e funde contrários.
Na efervescência cultural do séc. XVIII também têm espaço os poetas, a música e sempre ela, a política. O amor proibido entre Tomás Antônio Gonzaga e sua eterna Marília. Ele, nobre e inconfidente; ela, outrora próxima e agora proibida. Ambos apaixonados. É atribuída a ele a publicação anônima "Cartas Chilenas", onde ocultamente denunciava os desmandos do ex-governador Cunha Menezes, chamado "Fanfarrão Minésio". O mitológico Chico Rei, monarca na áfrica, escravo em Minas. Trabalhou nas minas, comprou sua liberdade e a de seus súditos. Mandou construir seu templo e morreu respeitado. Na Vila Rica o único valor era o ouro, não importava a que pertencesse. Em Ouro Preto as paredes falam, cantam seus versos, sufocam a dor. Revelam mais que sua aparente arquitetura.
 
Museu da Inconfidência

Fachada de casa no largo da Alegria

O encanto das vielas de Ouro Preto Museu Aleijadinho (anexo à matriz N.Sra. da Conceição)
Matriz N.Sra. do Pilar Imagem de N.Sra.do Rosário (matriz do Pilar) Chafariz dos Contos, o mais famoso de Ouro Preto

Atualidades-Naufrágio de embarcação com imigrantes ilegais deixa 31 mortos

Turquia: Naufrágio de embarcação com imigrantes ilegais deixa 31 mortos


Ancara, 10 dez (EFE).- Pelo menos 31 pessoas morreram devido ao naufrágio de uma embarcação com 60 a 70 imigrantes ilegais no Mar Egeu, em frente ao litoral da Turquia, informaram hoje as autoridades turcas.

O prefeito de Seferihisar - perto da cidade de Izmir -, Orhan Sefik Güldibi, disse hoje à rede "NTV" que as autoridades se inteiraram ontem à noite do ocorrido quando seis sobreviventes conseguiram nadar até a costa e pediram ajuda.

"Eram 0h30 quando dois imigrantes palestinos, que nadaram até a costa, pediram auxílio. Então a Gendarmaria foi informada, e começou a patrulhar a costa", disse o prefeito.

Acrescentou que outros quatro imigrantes foram resgatados com vida e hospitalizados.

As vítimas "estão no hospital em estado de choque. O estado de saúde de um deles é crítico. Não sabemos suas nacionalidades", disse o prefeito, acrescentando que o barco saiu do litoral turco no sábado passado.

Os sobreviventes disseram às autoridades que a embarcação de 15 metros de comprimento continha pelo menos 60 pessoas.

"O barco tombou devido ao mau tempo e pela sobrecarga. Helicópteros e navios da Guarda Costeira continuam os trabalhos de resgate, que são muito difíceis, já que o clima continua ruim", disse Güldibi.

Os fortes ventos estão soprando em direção ao litoral turca, por isso as autoridades locais não acham que algum dos cadáveres possa ser arrastado até o litoral das ilhas gregas. EFE

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Artes-Origem da Mina da Passagem


Origem da Mina da Passagem
Não é possível se traçar os rumos da história mundial do ouro sem se falar do "Ciclo do Ouro" brasileiro. Este período, muito bem definido na história brasileira, coincide com o Séc. XVIII, pois iniciou-se em 1965, com a primeira exportação economicamente significativa e findou por volta de 1800, quando o ouro passou a ocupar um plano secundário na economia nacional. Durante este período, a produção mundial de ouro foi de 1.421 toneladas métricas, tendo a capitania de Minas Gerais, praticamente Ouro Preto e Mariana, contribuído com 700 toneladas, ou seja, 50% do ouro produzido no período.
Liteira        Old Carriage
A interiorização do Brasil se iniciou com a procura de riquezas, principalmente ouro, esmeraldas e brilhantes, que os homens da época julgavam existir naquela tão bela e promissora terra. Organizados em grupos denominados bandeirantes, eles entregavam-se de corpo e alma à procura dos metais e das pedras preciosas, embrenhado-se pelos sertões.  Nos fins do Séc. XVII, por volta de 1695, uma dessa bandeiras, comandada por Manoel Garcia Velho, encontra em Tripuí, a oito léguas de Ouro Preto uma série de granitos cor de aço, que mais tarde, quando examinados, verificaram tratar-se de finíssimo ouro. A notícia espalhou-se por toda a parte da colônia e a partir de 1697 se estabeleceu um "rush" que se avolumou nos anos subsequentes.
Garimpo no ribeirão          Panning in the stream
Museu da Mina          Mine´s Museum
Em 1780, João Lopes de Lima manifestava as jazidas de cascalho de N. S. do Bom Sucesso e, em 1702, João Siqueira dava conhecimento o sumidouro de Mariana. Durante este período se instalaram dois grupos mineiros que viriam a constituir as povoações de Mariana e Vila Rica de Nossa Senhora do Pilar de Ouro Preto. Apesar da pouca distância que as separava, se ignoraram por longo tempo. Porém, as águas turvas do Ribeirão do Carmo mostravam para os habitantes de Mariana, que rio acima, existia uma outra cidade. Na ânsia de manter contato com elementos civilizados, subiram o Ribeirão do Carmo. Em 1719 fundaram a Vila da Passagem, que se encontra entre as duas cidades. Durante essa época, os mineiros que iam subindo o rio bateando os depósitos aluvionares, descobriram o ouro primário de Passagem.
Lago no interior da mina          Lake inside the mine
Com a descoberta e abundância do ouro, no período de 1729 à 1756, fluiu para a área um grande número de elementos que passaram a explorar as jazidas concentradas no Morro de Santo Antônio. Os trabalhos eram realizados a céu aberto e/ou por meio de pequenos serviços subterrâneos que, geralmente paravam quando era atingido o lençol freático. Lavrava-se, e recuperava-se, então, apenas o ouro contido nos itabiritos, na jacutinga e na canga ferro-aurífera. A mão-de-obra era totalmente escrava e acredita-se que em certa época, cerca de 35 mil escravos povoaram as senzalas do Morro Santo Antônio.
Ouro         Gold
Data do século VIII a descoberta do Ouro em Passagem. Os bandeirantes percorreram os veios d`agua da bacia do Rio Doce, atingiram o Ribeirão do Carmo, no qual localizaram Ouro aluvionar abundante. Subindo o Ribeirão, em típica prospecção por bateia, descobriram em 1719 as jazidas primárias de Passagem. De 1729 à 1756, vários mineiros obtiveram concessões para a exploração das jazidas. Com o passar dos anos, reduziram-se a um único dono. Após sua morte seus herdeiros transferiram a Mina, a 12 de Março de 1819, ao barão W. L. von Eschwege.
Draga no Ribeirão do Carmo                                                       Dragging in the Carmo´s Stream
Os trabalhos até então, se concentravam no Morro Santo Antônio e eram executados por mão-de-obra servil, a céu aberto ou mediante pequenos serviços subterrâneos.. Recuperava-se o Ouro contido nos Itabiritos, na Jacutinga e na canga Ferro-Aurífera. Segundo tradição, povoaram as zensalas do Morro Santo Antônio, 35 mil escravos. As ruinas ainda existentes testemunham este remoto passado.Eschewege formou a primeira empresa mineradora do Brasil, sob o nome de Sociedade Mineralógica de Passagem. Construiu o engenho, com dez pilões californianos e estabeleceu o primeiro plano de lavra subterrânea. Somente após o ano de 1800 é que se descobriu Ouro nos quartzitos, nos Xistos grafitosos e nos Dolomitos, dando novo rumo a exploração das jazidas.
Após anos de prosperidade, o Barão Eschewege, atraído por novas atividades na siderurgia pioneira, desinteressou-se da mineração do Ouro. A Sociedade Mineralógica passou, a 1o de junho de 1659, às mãos do mineiro Inglês Thomas Bawden. Este, depois de trabalhar quatro anos, revendeu-a, a 26 de novembro de 1863, à Thomas Treolar, representante da nova empresa em formação, a "Anglo Brazilian Gold Mining Company Limited", que encampou a Socidade Mineralógica de Passagem. A "Anglo Brazilian" adquiriu diversas conceções vizinhas, como Paredão e Mata cavalos e trabalhou nas jazidas de 1864 à 1873, produzindo 753.501 gramas de Ouro ao teor médio de 6.89 gramas por tonelada de minerio.
Draga               Drag
De 1874 à 1883, a mina esteve paralizada. Em 14 de março de 1883 foi vendida a um sindicato francês, que constituiu a "The Ouro Gold Mines of Brazil Limited" A nova empresa operou com grande sucesso até março de 1927, quando foi vendida ao grupo Ferreira Guimarães, banqueiros de Minas Gerais e transformada, em maio do mesmo ano, na atual Companhia Minas da Passagem. A Companhia Minas da Passagem operou regularmente até 1954. De então, até 1960 esteve paralizada. Tentativas de reabertura, de 1959 a 1966, foram infrutíferas. A conjuntura inflacionária, a falta de capital e de espírito mineiro, principalmente, o preço irreal do ouro, fixado em 35 dolares a onça-troy, e finalmente a obrigatoriedade de toda a produção ser vendida ao Banco do Brasil, tornavam a lavra economicamente inviável.
De 1967 a 19 de dezembro de 1973, o Grupo da Companhia Anglo Brasileira de Construções adquiriu o controle acionário da Companhia Minas da Passagem, sem ter sucesso nas tentativas, então desordenadas, de desenvolver o empreendimento. Em outubro de 1976, os então acionários majoritários, reconhecendo o insucesso de suas tentativas, retornaram o controle acionário ao Dr. Walter Rodrigues.

Artes-Aleijadinho


                   Aleijadinho



Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, nasceu em 29 de agosto de 1730 em Vila Rica (atual Ouro Preto).
É considerado um dos maiores artistas barrocos do Brasil e suas esculturas e obras de arquitetura encantaram a sociedade brasileira do século XVIII.
O artista usava em suas obras, madeira e pedra-sabão (matéria-prima brasileira), além de misturar diversos estilos barrocos (rococó e estilos clássico e gótico).
Sua existência é cercada por controvérsias. Muitos estudiosos acreditam que ele não existiu e que foi , na verdade, uma invenção do governo de Getúlio Vargas.
Aos 40 anos, ficou doente. Ninguém sabe ao certo o que o houve, mas especula-se que teve lepra e foi por causa da doença que recebeu o famoso apelido.

Igreja de São Francisco de Assis
Aos poucos, foi perdendo o movimento das mãos e dos pés e para trabalhar pedia ao seu ajudante para amarrar as ferramentas no seu braço. Mesmo assim, continuou trabalhando em igrejas e altares de Minas Gerais.

Obras de Aleijadinho

  • Igreja de São Francisco de Assis (considerada uma das maiores realizações de Aleijadinho. Ele esculpiu, talhou e ornamentou a parte interna da igreja)
  • Igreja de Nossa Senhora do Carmo
  • Palácio dos Governadores
  • Os Passos da Paixão: são esculturas em madeira feitas por Aleijadinho e pintadas por Ataíde  que representam o calvário de Cristo. Estão dispostas em 6 capelas ao longo do Morro do Maranhão, diante da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos (em Congonhas do Campo).Na frente desta igreja estão as famosas estátuas d’Os Doze Profetas, esculpidos em pedra-sabão, em tamanho natural. Consta que Aleijadinho esculpiu Os Doze Profetas (considerada sua obra mais conhecida) com a ajuda de escravos e com instrumentos amarrados no pulso. As obras teriam começado em 1796 e terminado alguns anos antes da sua morte em 1814.
  • Igreja de São Francisco de Paula (imagem do padroeiro)

Teto da Igreja de São Francisco de Assis, pintado
pelo Mestre Ataíde.
Morreu doente e abandonado em 18 de novembro de 1814. Infelizmente, a importância de seu trabalho só foi reconhecida após sua morte.
A vida e obra desse excelente artista foram retratadas na TV e no cinema:
  • Cristo em Lama (cinema)
  • Aleijadinho – Paixão, Glória e Suplício (cinema)
  • No Caso Especial da Rede Globo com Stênio Garcia (TV)

Artes-O Grafite e a pichação

O Grafite e a pichação

A Diferença entre os dois

A pichação vem causando polêmica cada vez mais entre a sociedade. Então resolvemos colocar isso em debate.Vamos conhecer agora o que é o grafite e o que é a pichação.

Por Diego Lima e Suyane Oliveira

        



 X

Existe uma grande diferença entre grafite e pichação. A diferença é que grafite é considerado uma arte de rua, já a pichação não é considerada uma arte, e sim uma atitude de vandalismo. A pratica de pichar pode levar uma pessoa á cadeia durante muito tempo. A mais recente arma contra a ação dos pichadores é o artigo 65 da lei dos crimes ambientais, número 9.605/98, existente desde1998 e que estabelece punição de três meses a um ano de cadeia e pagamento de multa.
 As pessoas que têm o costume de pichar, disputam com outros pichadores para saber quem picha mais alto. Daí os prédios, praças,  edifícios públicos e privados ficam sujos.  Uma solução criativa para evitar a pichação é transformar os muros de edifícios em telas de arte.  Outra solução para acabar de vez com a pichação é levar os pichadores para conhecer a arte. Então é aí que aparece o grafite. 
 Os grafiteiros procuram tirar as pessoas da ´´malandragem´´ e levar pichadores para o caminho da arte.
ATENÇÃO  
O grafite só é proibida quando não tem uma solicitação.   
O grafite faz tanto sucesso hoje, que até recentemente o rei da Escócia mandou seus filhos contratarem alguém para renovar a pintura do castelo e eles resolveram chamar três grafiteiros brasileiros para fazer a obra-de-arte . 
O rei falou que quando eles começaram  havia estranhado, pois nunca tinha visto uma arte assim tão bonita.
Também há uma diferença entre a pichação, pois ela não é respeitada por ninguém. E o grafite é respeitado porque trata-se de uma arte muito bela. Porém, mesmo que o grafite seja muito belo, tem gente que não gosta desse tipo de arte.
                                                     
A PICHAÇÃO NA SOCIEDADE ATUAL
 

   
A pichação, por incrível que pareça, não pode ser tratada como simples caso, pois situa dentro de outros contextos da cidade. Quem é que nunca andou pelas ruas da cidade e nunca se incomodou com os desenhos pichados? 
Os rastros da pichação estão em tudo que se olha na cidade, tudo já virou alvo das latas de tintas e outros materiais usados para pichar. Geralmente, não todas, as pessoas que picham são membros de gangues. E isso acaba contribuindo para a violência nas ruas da cidade.
O movimento dos pichadores é tão grande nas cidades, que o governo está tomando atitude de ceder muros para eles não picharem mais a rua. Afinal, pichação é o ato de desenhar, rabiscar, ou apenas sujar um patrimônio (público, privado) com uma lata de spray ou rolo de tinta.
Diferentemente do grafite, cuja preocupação é a ordem estética, o piche tem como objetivo a demarcação de territórios entre grupos. No geral, consiste em fazer algo que para eles é uma arte e para a sociedade é o ato de vandalismo.

O grafite trata-se de um movimento, organizado nas artes plásticas. Apareceu no final dos anos 70 em Nova Iorque, como movimentos culturais das minorias excluídas da cidade. Com a revolução contracultural de 1968, surgiram nos muros de Paris as primeiras manifestações. Os grafiteiros querem sempre divulgar essa idéia. 

Líderes palestinos pedem interferência dos EUA contra colônias.

Líderes palestinos pedem interferência dos EUA contra colônias                                            




Associated Press
Colônia israelense
Um local de construção em Jerusalém Leste, território palestino.
Líderes palestinos pedem interferência dos EUA contra colôniasO secretário-geral da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Yasser Abed Rabbo, disse que a equipe estadunidense para as conversações de paz entre os palestinos e israelenses não tomaram qualquer parte nas negociações, até o momento. Rabbo deu declarações à rádio Voz da Palestina, nesta quinta-feira (22).Associated PressColônia israelenseUm local de construção em Jerusalém Leste, território palestino.Três rodadas de conversações de paz foram realizadas até o momento, uma em Washington e duas em Jerusalém, desde que os dois lados concordaram, no fim de julho, a retomar as negociações, após três anos sem contatos neste sentido.O secretário de Estado norte-americano John Kerry nomeou o diplomata veteran Martin Indyk como enviado especial dos EUA para as conversações de paz. Indyk estava em Jerusalém durante as duas reuniões recentes, mas não participou delas.Leia também:Palestina: Enviado dos EUA deve ser mais ativo nas negociaçõesPalestinos debatem internamente sobre negociações com IsraelIsrael e Palestina discutem agendas para negociações sem os EUAAbed Rabbo disse que os estadunidenses não participam nas conversações “devido à posição e exigência israelense”, e que “este é um sinal de como e aonde as conversações estão caminhando se os EUA não conseguirem se impor no processo de paz”.O secretário-geral da OLP disse que este é apenas um dos problemas, entre muitos outros, como a recente atividade em larga escala da colonização israelense, que considera “muito perigosa para o futuro do processo de paz”.Ele disse que as negociações perderão qualquer credibilidade devido a esta atividade, porque Israel será visto interpretado como se estivesse usando as negociações como uma cobertura política para as colônias.“As negociações terminarão com um resultado desastroso, sem qualquer alternativa real, caso a construção de colônias continue juntamente com as conversações”, disse Abed Rabbo; “a situação no terreno não mostra qualquer sinal positivo até o momento”, completou.Enquanto isso, o presidente Mahmoud Abbas disse a representantes do partido israelense Meretz (“Energia”, classificado como “sionista de esquerda”) que está comprometido com a busca por uma paz abrangente e justa na solução de dois Estados, para estabelecer o Estado independente da Palestina, com Jerusalém como a sua capital.Nesta quarta (21), Hanane Ashraui, do Comitê Executivo da OLP, teria afirmado que os palestinos podem voltar a recorrer a medidas no âmbito internacional, e denunciar Israel pela incessante construção nas colônias judias em terras palestinas."Não se trata apenas de pontos em um mapa, mas de medidas deliberadas e destrutivas que buscam pedir a criação de um Estado palestino", disse Ashraui.Na sede da Autoridade Palestina, em Ramallah (Cisjordânia), Abbas disse aos representantes que a liderança palestina está interessada no sucesso das negociações com os israelenses, para finalizar o conflito israelense-palestino, mas que as atividades de construção nas colônias “não criam a atmosfera propícia” para as conversações.Os representantes, a sua vez, afirmaram apoiar a paz entre os povos palestino e israelense, baseada na solução de dois Estados. A líder do partido, Zahava Gal-On, afirmou o apoio do Meretz às negociações, mas não houve informações sobre um aprofundamento na questão sobre as colônias.

http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=9&id_noticia=221952