quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Artes

Arte Contemporânea  


O que é arte contemporânea? - by Itaú Cultural
Definição
Os balanços e estudos disponíveis sobre arte contemporânea tendem a fixar-se na década de 1960, sobretudo com o advento da arte pop e do minimalismo, um rompimento em relação à pauta moderna, o que é lido por alguns como o início do pós-modernismo. Impossível pensar a arte a partir de então em categorias como "pintura" ou "escultura". Mais difícil ainda pensá-la com base no valor visual, como quer o crítico norte-americano Clement Greenberg. A cena contemporânea - que se esboça num mercado internacionalizado das novas mídias e tecnologias e de variados atores sociais que aliam política e subjetividade (negros, mulheres, homossexuais etc.) - explode os enquadramentos sociais e artísticos do modernismo, abrindo-se a experiências culturais díspares. As novas orientações artísticas, apesar de distintas, partilham um espírito comum: é cada qual a seu modo, tentativas de dirigir a arte às coisas do mundo, à natureza, à realidade urbana e ao mundo da tecnologia. As obras articulam diferentes linguagens - dança, música, pintura, teatro, escultura, literatura etc. -, desafiando as classificações habituais, colocando em questão o caráter das representações artísticas e a própria definição de arte. Interpelam criticamente também o mercado e o sistema de validação da arte.
Tanto a arte pop quanto o minimalismo estabelecem um diálogo crítico com o expressionismo abstrato que as antecede por vias diversas. A arte pop - Andy Warhol, Roy Lichtenstein, Claes Oldenburg e outros - traduz uma atitude contrária ao hermetismo da arte moderna. A comunicação direta com o público por meio de signos e símbolos retirados da cultura de massa e do cotidiano - histórias em quadrinhos, publicidade, imagens televisivas e cinematográficas - constitui o objetivo primeiro de um movimento que recusa a separação arte e vida, na esteira da estética anti-arte dos dadaístas e surrealistas. Trata-se também da adoção de outro tipo de figuração, que se beneficia de imagens, comuns e descartáveis, veiculadas pelas mídias e novas tecnologias, bem como de figuras emblemáticas do mundo contemporâneo, a Marilyn Monroe de Andy Warhol, por exemplo. A figuração é retomada, com sentido inteiramente diverso, nos anos 1980 pela transvanguarda, no interior do chamado neo-expressionismo internacional. O minimalismo de Donald Judd, Tony Smith, Carl Andre e Robert Morris, por sua vez, localiza os trabalhos de arte no terreno ambíguo entre pintura e escultura. Um vocabulário construído com base em idéias de despojamento, simplicidade e neutralidade, manejados com o auxílio de materiais industriais, define o programa da minimal art. Uma expansão crítica dessa vertente encontra-se nas experiências do pós-minimalismo, em obras como as de Richard Serra e Eva Hesse. Parte da pesquisa de Serra, sobretudo suas obras públicas, toca diretamente às relações entre arte e ambiente, em consonância com uma tendência da arte contemporânea que se volta mais decididamente para o espaço - incorporando-o à obra e/ou transformando-o -, seja ele o espaço da galeria, o ambiente natural ou as áreas urbanas. Preocupações semelhantes, traduzidas em intervenções sobre a paisagem natural, podem ser observadas na land art de Walter De Maria e Robert Smithson. Outras orientações da arte ambiente se verificam nas obras de Richard Long e Christo.
Se os trabalhos de Eva Hesse não descartam a importância do espaço, colocam ênfase em materiais, de modo geral, não rígidos, alusivos à corporeidade e à sensualidade. O corpo sugerido em diversas obras de E. Hesse - Hang Up, 1966 - toma o primeiro plano no interior da chamada body art. É o próprio corpo do artista o meio de expressão em trabalhos associados freqüentemente a happenings e performances. Nestes, a tônica recai, uma vez mais, sobre o rompimento das barreiras entre arte e não-arte, fundamental para a arte pop, e sobre a importância decisiva do espectador, central já para o minimalismo. A percepção do observador, pensada como experiência ou atividade que ajuda a produzir a realidade descoberta, é largamente explorada pelas instalações. Outro desdobramento direto do minimalismo é a arte conceitual, que, como indica o rótulo, coloca o foco sobre a concepção - ou conceito - do trabalho. Sol LeWitt em seus Parágrafos sobre Arte Conceitual (1967) esclarece: nessas obras, "a idéia torna-se uma máquina de fazer arte". É importante lembrar que o uso de novas tecnologias - vídeo, televisão, computador etc. - atravessa parte substantiva da produção contemporânea, trazendo novos elementos para o debate sobre o fazer artístico.
Os desafios enfrentados pela arte contemporânea podem ser aferidos na produção artística internacional. Em relação ao cenário brasileiro, as Bienais Internacionais de São Paulo ajudam a mapear as diversas soluções e propostas disponíveis nos últimos anos. Na década de 1980, a exposição Como Vai Você, Geração 80?, no Parque Lage, Rio de Janeiro, e a participação dos artistas do Ateliê da Lapa e Casa 7 na Bienal Internacional de São Paulo, em 1985, evidenciam as pesquisas visuais.

 Link:http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=termos_texto&cd_verbete=354


Atualidade


autor:Julio Serson
O ano de 2012 foi difícil para determinados setores da economia, particularmente a indústria e, por isso, o PIB deve fechar em torno de 1%, muito abaixo das expectativas iniciais. No entanto, apesar do processo de desaceleração do crescimento, algumas boas notícias submergiram, como na aviação: registrou-se a maior taxa de ocupação dos voos em doze anos, quase 73% dos acentos, uma alta de 2,78% em relação a 2011. Na rede hoteleira, o momento é de investimentos, expansão e otimismo, embora o primeiro semestre do ano passado tenha registrado queda na taxa de ocupação sobre o período anterior: uma baixa de 3,4%, segundo levantamento do Fohb (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil). De outro modo, houve recomposição de 17,6% nos valores das diárias, permitindo recuperar um pouco a rentabilidade perdida por décadas de inflação elevada e recessão.
Respira-se algum otimismo nas primeiras semanas de 2013, apesar do cenário ainda incerto. Entre os economistas, observa-se a confiança de que o PIB será superior ao de 2012, impulsionado especialmente pelo mercado doméstico, que tem sido estimulado por uma série de fatores, como a recomposição paulatina da renda na última década, a expansão do emprego e a desoneração tributária de algumas atividades econômicas.Entretanto, há outro fenômeno que merece ser analisado e pode estar contribuindo para esse contexto de bom desempenho de alguns negócios e expectativas elevadas: a evolução da cultura empresarial e de business no País, o que se observa também na rede hoteleira, que começa a adotar o conceito da sustentabilidade em muitas de suas frentes e estratégias.
A sustentabilidade ganhou fama no século XXI, quando a proteção ambiental saiu finalmente do foco estrito na ecologia e teve sua perspectiva ampliada para a análise dos impactos das ações do homem sobre o futuro do Planeta. No campo empresarial, a filosofia vem sendo incorporada gradativamente, no sentido de ponderar que o uso racional dos recursos materiais e econômicos não envolve apenas a sobrevida da espécie, das gerações futuras, mas também a do próprio negócio. Assim, as empresas voltam-se cada vez mais a aproveitar seus recursos e os hotéis não escapam a essa tendência.
São ações simples, introduzidas nas atividades diárias dos hotéis, que ao final do mês computam um ganho econômico relevante, seja pela redução dos custos ou até, em alguns casos, pelo aumento da receita. A primeira medida de sustentabilidade a ser adotada é observar se efetivamente é necessário despender tanta energia elétrica e água nas operações cotidianas do empreendimento e nos serviços prestados aos hóspedes. Há notícias de hotéis de lazer que eliminaram a prática de renovar diariamente as toalhas dos apartamentos, não sem antes desenvolver um trabalho de esclarecimento junto do cliente, mostrando que a mudança de postura em nada comprometeria seu conforto, saúde e segurança. Por outro lado, isso ajudou a economizar água e energia, em benefício não apenas do negócio, mas a favor da consolidação de uma cultura de racionalização do uso dos insumos. Ou seja, a alteração de um único hábito contemplou duas das cinco dimensões que envolvem a cultura da sustentabilidade: a econômica (reduz custos desnecessários) e a ambiental (contribui para limitar o consumo de recursos naturais).
Entre outras medidas viáveis, implantadas nos anos recentes pelos hotéis brasileiros que optaram por uma linha mais sustentável, encontram-se a captação de energia solar ou eólica; reciclagem dos resíduos produzidos e compostagem do lixo orgânico; melhor aproveitamento da luz e ventilação natural; reuso da água para regar os jardins e lavar as superfícies; produção local de hortaliças e legumes orgânicos; troca dos equipamentos elétricos mais antigos, de alto consumo, para os mais eficientes; e aquisição de produtos e enxovais produzidos por materiais reciclados ou madeiras certificadas. Ainda como parte da sustentabilidade, envolvendo agora três outras de suas dimensões – a social, espacial e cultural -, há empreendimentos que procuram um diálogo maior com a comunidade, promovendo nela o desenvolvimento dos recursos humanos (mão de obra) e a produção dos bens materiais de que precisa (alimentos). 
  Claro, o tom de otimismo surge como inevitável em um momento como esse, de início de ano, pois é próprio do ser humano o movimento em direção ao avanço, crescimento, desenvolvimento, enfim, é próprio dele acreditar na evolução de sua condição. Isso não significa, porém, que se deva fechar os olhos aos muitos e graves problemas que estão instalados no sistema econômico brasileiro e afetam o desempenho da atividade hoteleira.  São eles, principalmente, a elevada carga tributária, marcada por duplicidades e distorções; a precariedade na infraestrutura dos transportes (estradas, aeroportos, portos e terminais rodoviários); além da ausência de uma política nacional de turismo, que deveria integrar as vocações regionais às necessidades das diferentes  modalidades do setor, como negócios e lazer, por exemplo, de forma a estimular um fluxo positivo ao longo de todo ano.
Por mais que os empreendedores façam a sua parte na sustentabilidade do próprio negócio, se não houver uma mudança deste quadro, os novos leitos que estão sendo lançados em razão da Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 poderão transformar muitos hotéis nos grandes elefantes brancos da década no País. Portanto, é preciso temperar o otimismo, as estratégias e os investimentos a certa dose de cautela e realismo, equilíbrio que ajudará o empresário a proteger o seu negócio e a garantir a sua sustentabilidade.
Link:http://www.jornaldiadia.com.br/index.php/artigos-e-opinioes/121154-2013-ano-de-otimismo-sustentavel

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Mais um ano... 2013!

Queridos alunos sejam bem-vindos mais um ano neste espaço cultural que produz vastos conhecimentos... Vamos começar as postagens de 2013!

Algumas lembranças são importantes:

  • Pontualidade.
  • Seriedade.
  • escrever corretamente.
  • Lembrar da estética.
  • Lembrar das referências bibliográficas!