quarta-feira, 24 de abril de 2013

o que é arte?


A arte é uma forma de o ser humano expressar suas emoções, sua história e sua cultura através de alguns valores estéticos, como beleza, harmonia, equilíbrio. A arte pode ser representada através de várias formas, em especial na música, na escultura, na pintura, no cinema, na dança, entre outras.
Após seu surgimento, há milhares de anos, a arte foi evoluindo e ocupando um importantíssimo espaço na sociedade, haja vista que algumas representações da arte são indispensáveis para muitas pessoas nos dias atuais, como, por exemplo, a música, que é capaz de nos deixar felizes quando estamos tristes. Ela funciona como uma distração para certos problemas, um modo de expressar o que sentimos aos diversos grupos da sociedade.
Muitas pessoas dizem não ter interesse pela arte e por movimentos ligados a ela, porém o que elas não imaginam é que a arte não se restringe a pinturas ou esculturas, também pode ser representada por formas mais populares, como a música, o cinema e a dança. Essas formas de arte são praticadas em todo o mundo, em diferentes culturas. Atualmente a arte é dividida em clássica e moderna e qualquer pessoa pode se informar sobre cada uma delas e apreciar a que melhor se encaixar com sua percepção de arte.

Arte terapia

Arteterapia é um processo terapêutico que se serve do recurso expressivo a fim de conectar os mundos internos e externos do indivíduo, através de sua simbologia. Variados autores definiram a Arteterapia, todos com conceitos semelhantes no que diz respeito à auto-expressão. É a arte livre, unida ao processo terapêutico, que transforma a Arteterapia em uma técnica especial. Segundo a Associação Brasileira de Arteterapia, é um modo de trabalhar utilizando a linguagem artística como base da comunicação cliente-profissional. Sua essência é a criação estética e a elaboração artística em prol da saúde

Origens

O uso de recursos artísticos com finalidades terapêuticas começa a ser incentivado no início do século XIX, pelo médico alemão Johann Christian Reil, contemporâneo de Pinel. Este profissional estabeleceu um protocolo terapêutico, com finalidade de cura psiquiátrica onde incluiu o uso de desenhos, sons, textos para estabelecimento de uma comunicação com conteúdos internos. Estudos posteriores traçaram relações entre Arte e Psiquiatria, sendo que um profissional que também utilizou o recurso da arte aplicado à Psicopatologia foi Carl Jung, que passou a trabalhar com o fazer artístico, em forma de atividade criativa e integradora da personalidade:
"Arte é a expressão mais pura que há para a demonstração do inconsciente de cada um. É a liberdade de expressão, é sensibilidade, criatividade, é vida" (Jung, 1920).
No Brasil, podem ser elencados os trabalhos desenvolvidos por Ulysses Pernambucano já no início do século XX, trabalho que estimulou a escrita da monografia de Silvio Moura, apresentada em 1923 e intitulada como "Manifestações artísticas nos alienados". Outro nome de importância é Osório César, que desenvolveu sua prática e pesquisas no Hospital do Juquery, na cidade de Franco da Rocha-SP. Publicou em 1929 o livro "A expressão artística nos alienados", onde propõe uma forma de compreender as produções artísticas destes indivíduos. No hospital é inaugurada, oficialmente, a Oficina de Pintura em 1923 e a Escola Livre de Artes Plásticas em 1949. Outro nome importante no país é de Nise da Silveira, que desenvolveu seu trabalho no Hospital Engenho de Dentro no Rio de Janeiro.
A Arteterapia na atualidade: Apesar de algumas correntes renegarem o extremo valor de Lou de Olivier, é necessário frisar sua brilhante atuação não só em Arteterapia mas em áreas correlatas, iniciando na decada de 80 e estendendo-se até os dias atuais, implantando no Brasil a diversificação nos tratamentos Arteterapêuticos e inclusive sendo reconhecida como precursora da Multiterapia, que reúne varias vertentes artísticas e terapêuticas. Este reconhecimento oficial pode ser comprovado nas paginas 279 e 280 do livro Brasil de todos os povos/São Paulo, sua Historia, seus monumentos - Destaques e Personalidades - do ano de 2009, do Instituto Biográfico Brasileiro. E também nas paginas 532 e 533 do Dicionário de Mulheres - Volume II - da Historiadora Hilda Flores. Nestas duas publicações pode-se comprovar a grande contribuição de Lou de Olivier para a Arteterapia, a Arte e também a Educação e Saúde no Brasil. Lou de Olivier também consta como Dramaturga na Enciclopédia de Literatura Brasileira - Volume I - paginas 187, 405 e 670 da Fundação Biblioteca Nacional - Academia Brasileira de Letras - 2001- (Original de Universidade de Michigan). Organizado por Afrânio Coutinho e José Galante Sousa - Global Editora - RJ - Brasil. A revista Psique do mês de maio/2012 publicou um excelente artigo de Lou de Olivier onde se pode ler toda a evolução da Arteterapia desde a Grécia antiga até os dias de hoje culminado com a técnica por ela desenvolvida. Sua biografia e a técnica por ela criada também podem ser consultadas em livros de sua autoria especialmente Psicopedagoga e Arte terapia - Teoria e pratica na aplicação em clinicas e escolas. A tecnica de Lou de Olivier foi aplicada em diversas clinicas e escolas sendo as principais, Clinica Psiconeuroarte, Espaço Cultural Dra. Lou de Olivier e posteriormente Centro de Referencia e Estudo em Multiterapia, cuja função principal foi desenvolver tratamentos arteterapeuticos englobados a outros tratamentos terapeuticos em geral.

inhotim


Histórico

Tamboril (Enterolobium timbouva), no Inhotim
Foto: Eduardo Eckenfels.
Surgiu em 2004 para abrigar a coleção de Bernardo Paz, empresário da área de mineração e siderurgia, que foi casado com a artista plástica cariocaAdriana Varejão, e há 20 anos começou a se desfazer de sua valiosa coleção de arte modernista, que incluía trabalhos de PortinariGuignard e Di Cavalcanti, para formar o acervo de arte contemporânea que agora está no Inhotim.
Em 2006, o local foi aberto ao público em dias regulares sem necessidade de agendamento prévio. O acervo abrigava obras da década de 1970 até a atualidade, em dezoito galerias (em 2011).4 5 São 450 obras de artistas brasileiros e estrangeiros, com destaque para trabalhos de Cildo Meireles,TungaVik MunizHélio OiticicaErnesto Neto, Matthew Barney, Doug Aitken, Chris Burden, Yayoi Kusama, Paul McCarthy, Zhang Huan,1 Valeska Soares, Marcellvs e Rivane Neuenschwander.4
As exposições são sempre renovadas e galerias são anualmente inauguradas.4 Em 2010, o Instituto recebeu 42 000 alunos e 3 500 professores.4 No mesmo ano, o número de visitações atingiu a marca de 169.289.5

[editar]Características

O Instituto Inhotim localiza-se dentro do domínio da Mata Atlântica, com encraves de cerrado nos topos das serras. Situado a uma altitude que varia entre 700 m e 1.300 m acima do nível do mar, sua área total é de 786,06 hectares, tendo como área de preservação 440,16 ha, que compreendem os fragmentos de mata e incluem uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), com 145,37 ha.
A área de visitação do Inhotim tem 96,87 ha e compreende jardins, galerias, edificações e fragmentos de mata, além de cinco lagos ornamentais, com aproximadamente 3,5 hectares de espelho d'água.6 O jardim botânico tem 4.300 espécies em cultivo - marca atingida em 2011 5 - e está cercado por mata nativa1 , com trinta por cento de todo o acervo em exposição para o público (cerca de 102 hectares em 2011).5 Em reconhecimento à necessidade de preservar os 145 hectares de reserva, o instituto recebeu do Ministério do Meio Ambiente, em fevereiro de 2011, a classificação oficial de jardim botânico, na categoria C.7 Nesse jardim, estão cerca de 1.500 espécies catalogadas de palmeira, a maior coleção do tipo do mundo.4
Flor-cadáver no Inhotim em 27 de dezembro de 2012.
Em fevereiro de 2010, os pavilhões em cubo branco foram substituídas por instalações transparentes. A intenção é promover o diálogo com o entorno de montanhas e mata. Em artigo de Fabiano Cypriano para o jornal Folha de São Paulo, cita-se que as mudanças criam mais raízes locais e o Inhotim "se torna um novo paradigma para a exibição da produção contemporânea". 8
Aberto de terça a domingo e aos feriados, o Inhotim oferece visitas temáticas, com monitores, além de visitas educativas para grupos escolares, que devem agendar previamente. As terças a entrada é de graça.

[editar]Plantas raras

O parque abriga diversas plantas raras, tanto nativas quanto exóticas.

arte efêmera

Há na mente e no conhecimento das pessoas o conceito de arte permanente, aquela que expressa e registra o interior humano e seu universo histórico, presente e intacta no passar dos anos, neste conceito incluímos as obras de Da Vinci, Picasso, rugendas, Tarsila do Amaral, Portinari, entre outros.
Diferente da arte permanente, a arte efêmera, seja através de performances, instalações, e happenings, é aquela vista como não perene fisicamente ou em demais considerações.
A arte pública, transformada pela ação do tempo, assim como o grafite, os religiosos tapetes de sal e serragem, esculturas de gelo e de areia, são alguns exemplos de arte efêmera. Efêmero é aquilo que é passageiro, sem presença definitiva, uma substância ou presença artística que se esvai.
O sentido de arte pública efêmera não se aplica aos monumentos históricos. A performances de dança e coreografias inusitadas realizadas em praça públicas são passageiras, existem somente no seu ato em si, mas podendo ser filmadas e arquivadas para novas execuções audiovisuais, a mesma sai do contexto de efêmero.
Nas artes plásticas há a técnica de pintar quadros com alimentos e substâncias perecíveis, tornando a obra perene somente na fotografia que a registrou. A arte permanente marca o estilo cultural e o momento histórico de cada povo e região, assim aconteceu, por exemplo, nas civilizações egípcias e gregas, e recentemente na sociedade moderna francesa e americana, porém , seria a arte efêmera do século XXI, uma forma de expressar o efêmero fullgaz de nossos tempos?

sábado, 20 de abril de 2013

Adriana Varejão - Carnívoras




óleo e gesso sobre tela 

O políptico toma como referência as pinturas de azulejo de figuras avulsas. Ao contrário dos grandes painéis, que na azulejaria tradicionalmente narram acontecimentos históricos, aqui cada azulejo representa uma figura isolada, em contraste com a narrativa épica de Celacanto provoca maremoto (2004-2008). Varejão escolheu representar as espécies Darlingtonia, Dionaea, Drosera, Heliamphora e Nepenthes, todas plantas carnívoras. Valendo-se de uma das modalidades mais consagradas da pintura in situ, a pintura de forro, a obra pode ser visualizada a partir do primeiro ou do segundo piso.



Adriana Varejão - Carnívoras




óleo e gesso sobre tela 

O políptico toma como referência as pinturas de azulejo de figuras avulsas. Ao contrário dos grandes painéis, que na azulejaria tradicionalmente narram acontecimentos históricos, aqui cada azulejo representa uma figura isolada, em contraste com a narrativa épica de Celacanto provoca maremoto (2004-2008). Varejão escolheu representar as espécies Darlingtonia, Dionaea, Drosera, Heliamphora e Nepenthes, todas plantas carnívoras. Valendo-se de uma das modalidades mais consagradas da pintura in situ, a pintura de forro, a obra pode ser visualizada a partir do primeiro ou do segundo piso.



sexta-feira, 19 de abril de 2013

Rivane Neuenschwander


Rivane Neuenschwander (Belo Horizonte - 1967) é uma artista plástica brasileira.
Desde 1990, mantém regularidade em eventos de grande repercussão, o que lhe garante consolidado reconhecimento internacional.
Participou de várias exposições, como na Bienal de São Paulo, e realizou exposições como a que ocupou três andares no New Museum, dedicado à arte contemporânea, em Nova York, a mais importante casa dedicada ao gênero na cidade norte-americana; e em vários outros importantes museus e galerias nacionais e internacionais.
Em 21 de junho de 2010, o jornal The New York Times associou os trabalhos de Rivane Neuenschwander, uma das mais celebradas artistas plásticas brasileiras, aos de Lygia Clark e Hélio Oiticica, além de ter mencionado que a artista veio para ficar. 

Estilo e recepção crítica

As obras criadas por Rivane Neuenschwander utilizam materiais efêmeros e reaproveitáveis como flores secas, papel arroz, insetos, poeira, sujeira, baba de lesma, sal, pimenta, legumes e objetos industriais transformados. A intenção da artista é criar experiências sensoriais e uma espécie de memória da vida cotidiana bem como sua relação com o corriqueiro.
Suas obras também abrem possibilidades para a interatividade.
Ainda há espaço para a comicidade e as intersecções de diferentes culturas.

Explosões na chegada da Maratona de Boston


Três pessoas morrem após explosões na chegada da Maratona de Boston

Causa dos estouros no fim da corrida é desconhecida; mais de cem pessoas ficam feridas



O porta-voz de Will Ritter, candidato ao senado por Massachusetts, estado onde se localiza a cidade, deu a seguinte declaração à NBC, outra emissora de TV do país.
- Nós ouvimos duas explosões realmente grandes e na sequência, com poucos segundos separando cada uma. Todo mundo se abaixou e ficou caído no chão - disse.
Competidora em choque com as explosões na Maratona de Boston (Foto: Alex Trautwig/AFP)
Outro porta-voz, desta vez da Casa Branca, divulgou uma nota dizendo que o presidente Barack Obama dará toda ajuda possível para as autoridades locais. Já o vice-presidente, Joe Biden, inicialmente, disse apenas para as pessoas rezarem pelos feridos. 
De acordo com a polícia de Boston, uma outra explosão aconteceu na biblioteca do Museu do Kennedy. Além disso, outros dois artefatos foram desarmados. 
Imagens da própria CNN mostraram que as explosões aconteceram no local da linha de chegada, por volta das 15h45 (horário de Brasília), quando vários atletas terminavam a maratona.
Pouco antes, o etíope Lelisa Desisa venceu a maratona entre os homens, com tempo de 2h10m23s. Entre as mulheres, Rita Jeptoo chegou em primeiro.


Inhotim é, sem dúvidas, um paraíso. A origem do nome, soa estranho, mas tem explicação plausível. A expressão Inho, que significava Senhor naquele tempo,com o nome do proprietário, Tim. Juntou os nomes que deu origem a Inhotim.
Trata-se de um Centro de Arte Contemporânea localizado em Brumadinho, cidade que fica a 60 km de Belo Horizonte, (aproximadamente 1h15 de viagem). O acesso pelo é km 640 da BR-381 – sentido BH-SP. O trecho é bem sinalizado, com placas indicativas do Centro de Arte.

Efeito na CâmeraAtrevo-me a dizer que só indo lá para compreender o significado do lugar.
Inhotim. Um parque, um museu a céu aberto, um conjunto de obras contemporâneas onde cada artista expressa seu talento , sua arte, associado a uma paisagem que transmite paz, relaxamento e contato com a natureza. Tudo isso na mais bela harmonia. Eu diria que é um Jardim Botânico com toques de artistas e suas expressões.
São 45 hectares de verde das mais variadas formas, onde podemos trabalhar nossas sensações . Misturam-se harmonicamente obras que expressam a genialidade dos artistas com meio ambiente e sua rica botânica. Tudo para aguçar nossos sentidos. Basta você relaxar, apreciar e se permitir. Inhotim é isso. O idealizador desse lugar se quis passar essa impressão, conseguiu!!!
Inhotim
Inhotim
Foto: Eduardo Andreassi
Inhotim
Inhotim
Foto: Eduardo Andreassi
Por mais que eu tente explicar o que seria Inhotim, não conseguiria. Um local único para passar horas ou o dia inteiro, sem compromissos de consumir nada e muito menos sem ninguém incomodando. Muitas pessoas levam seus próprios lanches e ficam lá por horas a fio, sentindo e admirando cada obra, cada planta, cada ambiente. Talvez, pelas fotos, consiga mostrar um pouco desse lugar.
Grupos de alunos de escolas constantemente visitam o local. Um espaço aberto a todos, com o objetivo de mostrar e sensibilizar sobre a importância da biodiversidade para a sobrevivência humana.
Efeito
Efeito
Foto: Eduardo Andreassi
Inhotim
Inhotim
Foto: Eduardo Andreassi
Em Inhotim, o meio ambiente convive em interação com a arte, sendo o ponto de partida para o desenvolvimento de ações de caráter socio-educativo nas mais diversas áreas.
Para minha surpresa, ao chegar, me deparei com esse espaço lindo que proporcionou a mais absoluta paz. Consegui ficar horas por lá, seja tirando fotos, brincando com a máquina, deslumbrando as paisagens e sentindo sensações que nem palavras e fotos jamais irão reportar. Sensações de paz, de contato com a Mãe Terra, sons, tranqüilidade, relaxamento.
Almoçando por lá mesmo, uma excelente comida por sinal, descansei a sombra sob árvores majestosas e apreciei o lugar. A cada olhar, a cada respiração, minha inspiração aguçava-se ainda mais. Ao mesmo tempo, me senti tão “zen” que eu queria mesmo é ficar sentado e olhar cada pedacinho daquilo tudo.
Inhotim
Inhotim - Foto: Eduardo Andreassi
Inhotim
Inhotim
Foto: Eduardo Andreassi
Inhotim
Inhotim
Foto: Eduardo Andreassi
Inhotim
Inhotim
Foto: Eduardo Andreassi
Descrição
Descrição
Foto: Eduardo Andreassi
Ambientes, contrastando com flora e lagos, além de retratar o que cada artista sentiu quando o criou, traziam percepções únicas. Audição, olfato, paladar, tato e visão, sem contar nosso sexto sentido, foram trabalhados. Creio que para isso acontecer,como já disse, basta um momento propício e você se permita.
Após andar por todo aquele complexo, senti um ar de cansaço. Mas não aquele cansaço que desgasta e que queremos ir logo para casa. Não! Aquele cansaço gostoso, onde ficou caracterizado que foi após uma vivência diferente, uma troca de energias. Foi o que eu senti.
Realmente me arrependi que não tirar os calçados e passear por lá com os pés na grama. A sensação seria plena!
Inhotim
Inhotim
Foto: Eduardo Andreassi
Inhotim
Inhotim
Foto: Eduardo Andreassi
O Parque Tropical possui áreas que seguiram conceitos sugeridos pelo paisagista Roberto Burle Marx. Lá se encontra uma das maiores coleções botânicas do mundo, com espécies tropicais raras e uma reserva florestal que faz parte do bioma da Mata Atlântica.
Tudo isso fornece de base para o desenvolvimento de pesquisa, inovação científica e educação. A partir do acervo artístico e botânico, existem ações de iniciativas nas áreas de pesquisa e educação.
Inclusão e Cidadania são propósitos do local.
Inhotim acredita que seu papel na comunidade extrapola a esfera de agente cultural e que é necessário criar e potencializar estratégias de desenvolvimento local, preservação do patrimônio e do meio ambiente, geração de renda, turismo, educação, esporte, saúde e infra-estrutura de Brumadinho.
O papel da Diretoria de Inclusão e Cidadania é atuar como agente de integração entre o Instituto e a cidade, colaborando para a eficácia dos projetos em desenvolvimento e promover novas ações em parceria com o poder público e privado, ou com atuação independente.
Inhotim
Inhotim
Foto: Eduardo Andreassi
Descrição
Descrição
Foto: Eduardo Andreassi
Inhotim
Inhotim
Foto: Rosely Atanes
Nesse sentido, a instituição participa ativamente da formulação de projetos para a melhoria da qualidade de vida na região
(fonte: Inhotim)
O parque promove atividades, como a Semana de Museus 2010, atividades educativas, Estação de trabalho, Visita Panorâmica especial, Palestras, Oficina de Mini-jardim, Mostra de Artesanato, Visita Temática especial e Ambiental, o III Encontro Nacional de Corais de Betim, e muitas outras. Basca acompanhar a Programação Cultural.
Para se ter uma vaga noção desse complexo e de sua proposta, grandes empresas trabalham em parceria com Inhotim. Recentemente o complexo recebeu seis mil alunos da rede pública de Betim ao longo do ano, em projeto patrocinado pela Fiat Automóveis
Inhotim
Inhotim
Foto: Eduardo Andreassi
Descrição
Descrição
Foto: Eduardo Andreassi
Inhotim
Inhotim
Foto: Eduardo Andreassi
Espelho D'água
Espelho D'água
Foto: Eduardo Andreassi
Com um acervo de aproximadamente 500 obras de mais de 100 artistas, a coleção de Inhotim vem sendo formada desde meados de 1980. Pintura, escultura, desenho, fotografia, vídeo e instalações de renomados artistas brasileiros e internacionais são exibidos em galerias espalhadas pelo parque botânico.
Segundo informações, já esta no projeto a expansão desse local, com a construção de um complexo hoteleiro inclusive, o que viabiliza a ida de pessoas de outras regiões, expande o comércio local e traz mais informações culturais para aqueles que querem visitar esse local.
Inhotim
Inhotim
Foto: Eduardo Andreassi
Descrição
Descrição
Foto: Eduardo Andreassi
O que mais me impressionou é que, vivenciando culturas diferentes, relacionando com humanos e seus egos, o empreendedor dessa obra não faz a mínima questão de aparecer ou expor seu nome. Em nenhum momento isso foi citado e o que se sabe é que segundo ela, Inhotim é de todos.
Na intenção de preservar esse espaço e você aproveitar o máximo a cada momento, eis aqui algumas regras do local:
• Não é permitido ao visitante entrar com animais domésticos em Inhotim.
• Procure não se aproximar das lagoas e dos animais.
• A alimentação dos animais do parque é balanceada e específica para cada espécie. Por isso não é permitido ao visitante alimentar os animais.
• Não é permitido o consumo de bebidas e alimentos fora das áreas destinadas para alimentação nem dentro das galerias.
• Não temos área para piquenique. Os lanches deverão ser consumidos no estacionamento ou recepção. Também é possível deixá-los no guarda-volume da entrada para serem consumidos posteriormente, fora do Instituto.
• É permitido tirar fotos e filmar apenas para uso particular e somente nas áreas externas. Não é permitido fotografar ou filmar dentro das galerias.
• Não está autorizado o toque nas obras. Quando for possível interagir com as mesmas, essa informação será dada pelos monitores, que orientarão o visitante sobre como fazê-lo sem riscos.
• Procure usar o telefone celular nas áreas externas. Evite usá-lo dentro das galerias.
• Flores e plantas fazem parte do acervo de Inhotim. Preserve-as.
• Temos lixeiras distribuídas ao longo de todo o parque. Inhotim faz coleta seletiva. Jogue lixo no lixo.
• A Recepção de Inhotim possui guarda-volumes onde bolsas e pertences podem ser deixados com segurança.
• Não é permitido a entrada de instrumentos musicais e brinquedos no parque
Para aqueles que desejarem uma leitura específica do assunto, indico Através: Inhotim Centro de Arte Contemporânea eInformativo Sala Verde.
Já reconhecido no mundo por sua beleza, esse espaço já foi destaque em mídias internacionais renomeadas como The New york TimesVogue França e Ad Architectural Digest. (http://www.inhotim.org.br/uploads/File/imprensa/Clipping_Internacional.pdf)
Inhotim
Inhotim
Foto: Eduardo Andreassi
Inhotim
Inhotim
Foto: Eduardo Andreassi
Inhotim
Inhotim - Foto: Eduardo Andreassi

Beatriz Milhazes

Beatriz Milhazes (Rio de Janeiro1960) é uma pintora, gravadora, ilustradora e professora do Brasil. Frequentou cursos de arte na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e em várias universidades dos Estados Unidos da América. Vem destacando-se em exposições no exterior, sua obra é caracterizada pela utilização de cores e formas geométricas. 
Carreira
Milhazes concluiu a sua graduação em Comunicação Social na Faculdade Hélio Alonso, Rio de Janeiro, em 1981.
Sua trajetória pelas artes plásticas começou em 1980 ao ingressar na Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage, onde mais tarde passou a ser professora e coordenar atividades culturais.
A artista cursou gravura em metal e linóleo no Atelier 78, com Solange Oliveira e Valério Rodrigue, de 1995 a 1996. Em 1997, em mais uma atividade como ilustradora, participou do livro As Mil e Uma Noites à Luz do Dia: Sherazade Conta Histórias Árabes, de Katia Canton.
Já teve obras vendidas em leilão por mais de 2 milhões de dólares  , o mais alto valor alcançado em leilão por um artista brasileiro, e foi a primeira a ganhar uma retrospectiva no  Museu de Arte Latino-americano de Buenos Aires.
ESTILO
A cor é um elemento onipresente na obra de Beatriz Milhazes. Seu repertório estrutural inclui a abstração geométrica, o carnaval e o modernismo.
Flores, arabescos, alvos e quadrados ganham primeiro uma superfície de plástico para a posterior transferência para a tela.
Milhazes eventualmente usa a colagem na superfície da tela e aplica adicionais para viabilizar as obras como pintura, decalque, justaposição e sobreposições.

Museus que expõem obras suas

  • "Os Pares" (1999)
  • "O Mágico" (2001) 
  • "O Caipira" (2004) 
  • "Pierrot e Colombina" (2009)

Arte efêmera

Muitas vezes, ao pensarmos em obras de arte, como uma pintura, por exemplo, imaginamos a Monalisa, de Da Vinci, ou O grito do Ipiranga, de Pedro Américo, ou, ainda, esculturas de mármore... Obras que permanecem ao longo do tempo e da história.

Mas o que dizer de obras de arte pública, por exemplo? Muitas delas foram produzidas com a clara intenção de serem modificadas pela ação do tempo e, até mesmo, de desaparecer, como o grafite, os tapetes feitos com serragem, sementes e folhas - que, em algumas cidades, a população costuma fazer nas ruas, para a celebração de Corpus Christi ou da Semana Santa -, esculturas de areia ou gelo.

E não podemos esquecer também das instalações, das performances e doshappenings, realizados por artistas contemporâneos, obras que existem apenas durante o tempo em que são realizadas, como a performance Homem-pão, de Tatsumi Orimoto.
Divulgação
Tatsumi Orimoto, Homem-pão. Performance.

Ou a obra/performance de Ronald Duarte, Nimbo Oxalá, na qual existe uma preocupação com a execução, como se fosse uma espécie de ritual, podendo ser pensada e lida do ponto de vista do produto realizado naquele momento, ou seja, uma grande coluna de gás carbônico formando uma escultura efêmera:
Divulgação

Segundo definição encontrada nos dicionários, efêmero é aquilo que é passageiro, temporário, transitório.

Eterno/efêmero
Contudo, nem toda obra de arte pública foi feita para desaparecer. Quando pensamos em monumentos históricos, por exemplo, a intenção é de que permaneçam com o passar do tempo. E performances e happenings podem ser registrados em audiovisual, sendo que, nesse caso, o que permanece é o registro e não a obra em si.

Temas como a materialidade das obras de arte e a oposição eterno/efêmero são problematizados pela arte contemporânea, pois são questões extremamente ligadas à nossa realidade, ao mundo da velocidade em que vivemos, no qual as notícias de ontem já estão ultrapassadas.

Um importante artista plástico brasileiro, que também discute a questão da durabilidade da obra de arte, é Vik Muniz. Em seus trabalhos faz uso de técnicas diversas e emprega, com frequência, materiais inusitados como açúcar, chocolate líquido, doce de leite, catchup, gel para cabelo, lixo e poeira, entre outros.

Em algumas de suas séries, o produto final é a fotografia da obra, devido à perecibilidade dos materiais empregados.

Divulgação
Vik Muniz, Mona Lisa.

Acima, nas réplicas da Monalisa, Muniz utilizou geléia e manteiga de amendoim. Depois fotografou. Trata-se, claramente, uma discussão sobre o eterno versus o efêmero.