O soldado Bradley Manning, acusado de fornecer arquivos secretos dos Estados Unidos ao site de vazamentos WikiLeaks,foi sentenciado a 35 anos de prisão por ter fornecido mais de 700 mil arquivos secretos, vídeos de confrontos e comunicações diplomáticas para o WikiLeaks, um site pró-transparência – entre eles 250 mil "cables" (como são chamados os telegramas diplomáticos) do Departamento de Estado.
O soldado trabalhava como analista de inteligência – tendo acesso a informações sigilosas – em Bagdá, capital do Iraque, em 2010, quando entregou os documentos, foi condenado em julho por 20 acusações, incluindo espionagem e roubo.
Ele não foi considerado culpado da acusação mais grave, de ajudar o inimigo, que previa uma possível sentença de prisão perpétua, sem liberdade condicional.
O vazamento provocou uma tempestade na diplomacia mundial, assim como a ira das autoridades dos EUA.
O WikiLeaks se tornou conhecido em todo o mundo – e alvo dos EUA. Recentemente, novas revelações de documentos secretos, que confirmaram atos de espionagem dos EUA, levaram o ex-analista da CIA Edward Snowden a ser procurado pelos EUA e ajudado pelo WikiLeaks.
Jovem soldado que completou 25 anos em 2012, natural de Crescent, Oklahoma, Manning entrou para o Exército em 2007 depois de uma infância difícil, durante a qual teve de lidar com as brincadeiras de seus colegas de escola por seu aspecto "nerd", ou por sua homossexualidade.
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