domingo, 10 de novembro de 2013

Grafite




A arte do grafite é uma forma de manifestação artística em espaços públicos. A definição mais popular diz que o grafite é um tipo de inscrição feita em paredes. Existem relatos e vestígios dessa arte desde o Império Romano. Seu aparecimento na Idade Contemporânea se deu na década de 1970, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade e, algum tempo depois, essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos.

O grafite está ligado diretamente a vários movimentos, em especial ao Hip Hop. Para esse movimento, o grafite é a forma de expressar toda a opressão que a humanidade vive, principalmente os menos favorecidos, ou seja, o grafite reflete a realidade das ruas.
O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Os brasileiros não se contentaram com o grafite norte-americano, então começaram a incrementar a arte com um toque brasileiro. O estilo do grafite brasileiro é reconhecido entre os melhores de todo o mundo.
Muitas polêmicas giram em torno desse movimento artístico, pois de um lado o grafite é desempenhado com qualidade artística, e do outro não passa de poluição visual e vandalismo. A pichação ou vandalismo é caracterizado pelo ato de escrever em muros, edifícios, monumentos e vias públicas. Os materiais utilizados pelos grafiteiros vão desde tradicionais latas de spray até o látex.

Principais termos e gírias utilizadas nessa arte;

• Grafiteiro/writter: o artista que pinta.
• Bite: imitar o estilo de outro grafiteiro.
 Crew: é um conjunto de grafiteiros que se reúne para pintar ao mesmo tempo.
• Tag: é a assinatura de grafiteiro.
• Toy: é o grafiteiro iniciante.
• Spot: lugar onde é praticada a arte do grafitismo.

Arte Abstrata



obra de arte abstrata - Kandinsky
Sobre o branco II  - obra abstrata de Kandinsky (1923)


Introdução 

Arte abstrata ou abstracionismo é um estilo artístico moderno em que os objetos ou pessoas são representados, em de pinturas ou esculturas, através de formas irreconhecíveis. O formato tradicional (paisagens e realismo) é deixado de lado na arte abstrata.

Origem 

A arte abstrata surgiu no começo do século XX, na Europa, no contexto do movimento de Arte Moderna. O precursor da arte abstrata foi o artista russo Kandinsky. Com suas pinceladas rápidas de cores fortes, transmitindo um sentimento violento, Kandinsky marcou seu estilo abstracionista.
Outro artista que ganhou grande destaque no cenário da arte abstrata do começo do século XX foi o holandês Piet Mondrian.

Reações contrárias 

Quando a arte abstrata surgiu no começo do século XX, provocou muita polêmica e indignação. A elite europeia ficou chocada com aqueles formatos considerados “estranhos” e de mau gosto. A arte abstrata quebrou com o tradicionalismo, que buscava sempre a representação realista da vida e das coisas, tentando imitar com perfeição a natureza.

Estilo 

Na arte abstrata o artista trabalha muito com conceitos, intuições e sentimentos, provocando nas pessoas, que visualizam a obra, uma série de interpretações. Portanto, na arte abstrata, uma mesma obra de arte pode ser vista, sentida e interpretada de várias formas. 

Arte Abstrata no Brasil 

No Brasil, a arte abstrata ganhou força a partir da I Bienal de São Paulo (1951). Entre os artistas brasileiros de arte abstrata, podemos destacar: Antônio Bandeira, Ivan Serpa, Iberê Camargo, Manabu Mabe, Valdemar Cordeiro, Lígia Clarck e Hélio Oiticica. Estes dois últimos fizeram parte do neoconcretismo.

Arte Moderna



museu de arte moderna
Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM


Introdução 

Em oposição às formas clássicas, a arte moderna surgiu no final do século XIX em várias expressões artísticas como, por exemplo, pintura, escultura, literatura, arquitetura, fotografia e música. Embora não haja consenso sobre a datação deste período, muitos especialistas em arte, consideram que o movimento vai até a década de 1970.
Os impressionistas, primeiros pintores modernos, geralmente escolhiam cenas de exteriores como temas para suas obras: paisagens, pessoas humildes, etc.   

Principais movimentos e correntes artísticas da Arte Moderna:

- Impressionismo
- Pós-impressionismo
- Fauvismo,
- Cubismo
- Expressionismo
- Surrealismo
- Concrestismo
- Futurismo
- Pop Art

Características da Arte Moderna 

Objetivando romper com os padrões antigos, os artistas modernos buscam constantemente novas formas de expressão e, para isto, utilizam recursos como cores vivas, figuras deformadas, cubos e cenas sem lógica. O marco inicial do movimento modernista brasileiro foi a realização da Semana de Arte Moderna de 1922, onde diversos artistas plásticos e escritores apresentaram ao público uma nova forma de expressão. Este evento ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo. 
Não foi fácil para estes artistas serem aceitos pela crítica que já estava acostumada com padrões estéticos bem definidos, mas, aos poucos, suas exposições foram aumentando e o público passou a aceitar e entender as obras modernistas. 
A Arte Moderna está exposta em muitos lugares, em São Paulo ela pode ser vista no Museu de Arte Moderna, nas Bienais e também em outras formas de exposições que buscam estimular esta forma de expressão. 

Artistas brasileiros

Destacam-se como artistas modernistas brasileiros: Di Cavalcanti, Vicente do Rêgo, Anita Malfatti, Lasar Segall, Victor Brecheret, Tarsilla do Amaral e Ismael Nery.

Artistas estrangeiros

Destacam-se como artistas modernistas brasileiros: Pablo Picasso, Matisse, Mondrian e Kandinsky .

sábado, 2 de novembro de 2013

Atualidades:  A china sobre a crise e seu crescimento.                       O crescimento econômico dos países asiáticos e os sinais de saturação da economia americana criaram a possibilidade de se vislumbrar uma nova ordem econômica no planeta no século 21: o surgimento da China como maior potência mundial. Muito já se falou sobre o poder de fogo do "dragão chinês". Seu Produto Interno Bruto (PIB), por exemplo, avançou a taxas surpreendentes nas últimas três décadas, com percentuais acima de dois dígitos em alguns anos. Só entre 1992 e 2008, último período das reformas econômicas no país, o crescimento anual médio foi de 10,36%, com destaque para os 14,2% de 1992. A média do crescimento anual dos últimos 30 anos é de 9%, incluído o recorde de 15,2% de 1984. Mas os sinais recentes da desaceleração global, reforçados pela crise financeira iniciada nos Estados Unidos, principal parceiro comercial chinês, trouxeram dúvidas sobre o futuro do gigante asiático.

Com a economia extremamente aberta, a China figura entre os países mais globalizados e está exposta à crise e à desaceleração econômica dos últimos anos. Ainda cresce a taxas elevadas para os padrões mundiais de hoje. Fechou 2008 com 9% de expansão e foi guindada à condição de terceira maior economia mundial, com a revisão dos números de 2007. Ainda assim, os especialistas já não projetam mais, para os próximos anos, um vôo de cruzeiro para os chineses. Como o resto do mundo, prepara-se para um pouso suave. Mas ainda há riscos de um pouso forçado, manobra bastante arriscada para uma economia tão robusta.

Diante de um cenário de deflação em economias importantes, não é de se espantar o interesse dos países centrais pelo desempenho da China - gigante que puxou o crescimento mundial durante as últimas décadas até aqui, mais especialmente em meados dos anos 1980 e de 2005 para cá. Em 2003, voltou a alcançar 10%, e bateu em 13% em 2007 - depois de uma segunda revisão do número. Como principal pólo de crescimento, regional e global, o gigante asiático chama atenção para seu futuro. A manutenção do crescimento chinês em padrões que mantenham a atividade econômica em expansão será crucial para o futuro do planeta.

DESACELERAÇÃO O problema é que indicadores econômicos de 2008 também já apontam para uma desaceleração rápida da economia. No quarto trimestre do ano passado, o crescimento chinês deu uma freada brusca, caindo para 6,8% entre outubro e novembro, quase metade do ritmo do final de 2007. Analistas mais pessimistas apostam em um crescimento abaixo dos 7% para a China 2009. Estatísticas do Fundo Monetário Internacional (FMI) apontam para uma taxa 6,7% de expansão para o PIB chinês, cenário ainda bastante positivo diante da projeção para a média mundial, de 0,5%, pior previsão do fundo em 60 anos.

Em tempos de crise, porém, nem mesmo o expressivo mercado interno chinês, de 500 milhões a 600 milhões de consumidores, será capaz de sustentar o crescimento do país em um cenário de desaceleração grave, diz o especialista em economias asiáticas e professor do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), André Moreira Cunha. Doutor em economia pela Universidade de Campinas (Unicamp) e estudioso de temas como globalização e crises financeiras, Cunha não acredita que a China possa voltar a crescer a taxas anuais de dois dígitos. "A China não consegue manter um crescimento de 11% a 12% ao ano só com o mercado interno. Se o mundo inteiro cair junto com a região, especialmente países como Índia, Japão, Taiwan, a economia chinesa terá que fazer um pouso forçado, o que significa crescer algo como 5% ao ano, uma forte desaceleração", analisa. Ironicamente, a taxa do "nocaute" chinês em 2009 seria, no caso brasileiro, um avanço diante da expectativa de retração do crescimento por aqui. Comparações à parte, o termômetro da redução da expansão da China será exatamente a eficácia das medidas anticíclicas recentemente adotadas pelos líderes chineses, a exemplo do que fizeram países centrais e emergentes na tentativa de deter a contaminação do sistema financeiro e a falta de crédito para investimentos.

Em novembro, o Partido Comunista Chinês (PCC) anunciou ao mercado pacote de estímulos fiscais de US$ 586 bilhões, pouco mais do que 17% do PIB chinês, de US$ 3,38 trilhões em 2007. O dinheiro deverá ser aplicado até 2010, com foco na sustentação da demanda interna. Terão prioridade, segundo o governo local, os investimentos em habitação de baixa renda, infraestrutura do setor rural, construção e reforma de ferrovias, aeroportos e estradas. Estão incluídos no pacote cerca de US$ 14 bilhões para a reconstrução das áreas atingidas pelo terremoto na província de Sishuan, em 2008.

Preocupado com a carga tributária do setor privado, o governo também anunciou redução de impostos para compra de máquina e equipamentos. Também imprimirá nova onda de subsídios para a agricultura e isenções fiscais para setores exportadores, além da ampliação do crédito, pelo Banco da China a todos os setores estimulados pelo pacote fiscal. "A questão é saber o timing das medidas. Além disso, os investimentos anunciados estão concentrados nas regiões mais pobres do país. Não se sabe se eles conseguirão absorver a mão-de-obra desempregada", alerta o professor da UFRGS.

EMERGENTES Antes da crise internacional, o último ciclo de crescimento da economia mundial, no intervalo entre 2003 e 2007, foi puxado pelos países emergentes, especificamente pela China. De acordo com estimativas do FMI, os chineses responderam por, pelo menos, um quarto da expansão do crescimento mundial no período, enquanto só as economias emergentes foram responsáveis por três quartos do crescimento médio de 5% ao ano. A expansão chinesa, com a consolidação de um mercado consumidor de 500 milhões a 600 milhões de pessoas, gerou demanda intensiva por alimentos, água, energia e matéria prima produzidas no planeta.

Sem dúvida, a rápida transformação por que passa a China, marcada principalmente pela migração de cerca de 1% da população, 13 milhões de pessoas, rumo às grandes cidades a cada ano, explica muito o fenômeno asiático. Para fazer frente a esse imenso mercado em formação, os investimentos vêm crescendo a taxas reais de 20% ao ano e uma relação que supera os 40% do PIB desde 2003. Não é de se estranhar que os chineses já são os maiores consumidores de celulares do mundo. E, em janeiro, a China assumiu a liderança também como maior mercado mundial de automóveis, posição ocupada antes pelos Estados Unidos.

Toda essa pujança significou rearranjo da economia do leste asiático. A China representa papel preponderante na propagação de investimentos na região. Entre os países emergentes, os chamados BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China) foi a nação que mais atraiu investimento externo direto (IED) desde 1990. Nos últimos anos, o gigante também passou a carrear investimentos, US$ 11 bilhões em 2005, para o exterior, principalmente para sua periferia. A China transformou-se, sem dúvida, no centro dinâmico da economia da Ásia, com papel catalisador preponderante.
A extensa rede de relações comerciais e financeiras garante uma situação privilegiada para a região. Incluindo o Japão, mais de 40% das exportações dos países asiáticos em desenvolvimento têm como destino a própria Ásia, a metade para a China. Confirma a supremacia do "dragão" o fato de que os chineses conseguem manter os Estados Unidos como destino de suas exportações, enquanto os vizinhos perdem espaço. O fenômeno pode ser o reflexo de outro movimento: a China vem aumentando importações de matérias-primas e componentes industrializados em sua região e, na outra ponta, elevando a exportação de produtos finais para os EUA. O gigante asiático já ocupou o papel de centro regional. Catalisa as economias da região para seu projeto exportador.       

Artes:Psicologia das Cores no Marketing e Branding

  A psicologia da cor no que se refere à persuasão é um dos mais interessantes e mais controversos aspectos de marketing.
A razão: a maioria das conversas de hoje sobre cores e persuasão consiste em palpites, a evidência anedótica e anunciantes soprando fumaça sobre “cores e da mente.”
Para aliviar esta tendência e dar o tratamento adequado a um elemento verdadeiramente fascinante do comportamento humano, hoje vamos cobrir uma seleção das pesquisas mais confiáveis ​​sobre a teoria da cor e da persuasão.

Equívocos em torno da Psicologia das Cores

Por que a psicologia das cores provoca tanta conversa… mas é feito com tão poucos dados factuais?
Como mostra a pesquisa, é provável porque os elementos, tais como preferências pessoais, experiências, educação, diferenças culturais, o contexto, etc, muitas vezes polui o efeito que as cores individuais têm sobre nós. Assim, a idéia de que as cores como o amarelo ou roxo são capazes de invocar algum tipo de emoção super específica é tão preciso quanto a sua leitura de uma carta de tarô padrão.
A conversa só é agravado pelo visual incrivelmente insípidas que resumem a psicologia das cores, com impressionantes “fatos” como este:

Amarelo é psicologicamente a cor mais feliz no espectro de cores.


O personagem dos quadrinhos Lanterna Verde tinha medo da cor amarelo.

75% dos lápis vendidos nos Estados Unidos são pintados da cor amarela.
Não se preocupe, porém. Agora é hora de dar uma olhada em algumas idéias de pesquisa apoiados sobre como a cor desempenha um papel importante na persuasão.
A Importância das Cores em Branding
Primeiro, vamos falar de branding, que é uma das questões mais importantes relacionadas com a percepção da cor e da área onde muitos artigos sobre este assunto ter problemas.
Houve várias tentativas de classificar as respostas dos consumidores a diferentes cores individuais:
color-emotion
… mas a verdadeira questão é que a cor é muito dependente de experiências pessoais para ser universalmente traduzidos a sentimentos específicos.
Porém existem padrões mais amplos de mensagens que podem ser encontrados na percepção de cores. Por exemplo, as cores têm um papel bastante significativo nas compras e branding.
Em um estudo apropriadamente intitulado Impacto das Cores no Marketing, os pesquisadores descobriram que até 90% dos julgamentos precipitados feitas sobre produtos pode ser baseada apenas na cor (dependendo do produto).
E no que diz respeito ao papel que a cor desempenha na criação de marcas, os resultados de estudos como Os Efeitos Interativos das Cores mostram que a relação entre marcas e dobradiças de cor sobre a adequação percebida da cor a ser usada para a marca particular (em outras palavras, não a cor “encaixar” o que está sendo vendido).
O estudo “Exciting Red and Competent Blue” também confirma que a intenção de compra é grandemente afetada pelas cores, devido ao impacto que eles têm sobre a forma como a marca é percebida. Isto significa que as cores influenciam a forma como os consumidores vêem a “personalidade” da marca em questão (afinal, quem iria querer comprar uma Harley Davidson, se não tem a sensação de que Harleys foram robusto e legal?).
Estudos adicionais revelaram que nossos cérebros preferem marcas reconhecidas, o que faz cor extremamente importante na criação de uma identidade de marca. Foi mesmo sugerido em Pesquisa de Cores e Aplicações de que é de suma importância para novas marcas para atingir especificamente cores do logotipo que garantem a diferenciação dos concorrentes entrincheirados (se a competição todos os usos azul, você vai se destacar usando roxo).
Quando se trata de escolher a cor “certa”, a pesquisa constatou que prever a reação do consumidor a adequação de cor em relação ao produto é muito mais importante do que a cor indivíduo em si. Assim, se os proprietários de Harley comprar o produto, a fim de sentir robusto, você poderia supor que a edição rosa + brilho não iria vender muito bem.