terça-feira, 2 de outubro de 2012

Congresso atual já é o líder em escândalos

Ao menos 20 casos já abalaram o Congresso desde a redemocratização.
Nos primeiros meses da atual legislatura, já foram seis escândalos.
 
Desde a promulgação da Constituição de 88, que marcou a volta da democracia ao Brasil após a ditadura militar, pelo menos 20 escândalos de grande repercussão já atingiram o Congresso Nacional.

Em apenas cinco meses de trabalhos, a atual legislatura já registrou seis episódios envolvendo deputados e senadores, o maior número de casos na comparação com legislaturas anteriores. 



Em todos os 20 casos considerados pelo G1 houve investigação no Conselho de Ética da Câmara ou do Senado, em alguma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ou na esfera judicial.

Os dois casos de maior repercussão no Congresso atual envolvem senadores.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sofre processo no Conselho de Ética da Casa após ter sido acusado de ter as contas pessoais pagas por um lobista. O ex-senador Joaquim Roriz (PMDB-DF) renunciou na semana passada após denúncias de que teria recebido, de forma irregular, R$ 2,2 milhões de um empresário.

Dos outros quatro escândalos que também marcaram a legislatura, três foram descobertos em razão de operações da Polícia Federal.

O deputado Juvenil Alves (sem partido-MG), preso por sonegação fiscal na Operação Castelhana, teve a diplomação suspensa pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), mas conseguiu reverter a decisão.

O senador Jayme Campos (DEM-MT) é acusado pelo Ministério Público Federal de tráfico de influência em favor de uma quadrilha de grilagem de terras investigada na Operação Lacraia.

A Operação Navalha, que apurou fraudes em licitações e desvio de verba em obras públicas, envolveu três deputados: Olavo Calheiros (PMDB-AL), Maurício Quintella (PR-AL) e Paulo Magalhães (DEM-BA), todos investigados atualmente pela Procuradoria-geral da República.

Em outro caso, o deputado Mario de Oliveira (PSC-MG) é acusado de ter encomendado a morte de um colega da Câmara. A denúncia já está sendo investigada no Conselho de Ética da Câmara.

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