'Egito pode seguir no caminho de uma guerra civil', afirma professor
No Egito, a guerra civil é o grande temor depois do massacre de mais de 600 opositores islâmicos. E há sinais de que a violência política vai continuar.
O governo militar decretou estado de emergência e autorizou as forças de segurança a atirarem para matar, se forem desafiadas.
Mas isso não impediu que os seguidores da Irmandade Muçulmana voltassem às ruas, incendiassem delegacias, prédios públicos e pelo menos sete igrejas dos cristãos coptas. Os protestos são contra o golpe que derrubou o presidente islâmico Mohamed Morsi em junho.
A repressão gerou forte condenação internacional - inclusive do presidente americano, Barack Obama – e evidenciou mais uma vez o dilema do Egito e de outros países do Oriente Médio depois da Primavera Árabe: como lidar com a combinação entre islamismo e política?
As manifestações para derrubar o Morsi foram muito grandes e eles disseram: ‘É agora ou não fazemos mais isso. Está na hora de aproveitar esse momento de insatisfação com a Irmandade Muçulmana e tentar acabar com o oponente político’. Mas a situação é muito grave.
O Egito pode seguir no caminho de uma guerra civil”, ressalta.
Postado por Arthur Alves as 18:03
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