sábado, 18 de fevereiro de 2012

Postagem Livre - O Espelho : Machado de Assis

Joaquim Maria Machado de Assis, foi um escritor carioca, considerado o maior nome da literatura nacional.Escritor de vários gêneros e autor de obras maravilhosas.
 Um de meus contos preferidos do autor é, O Espelho, que mostra que algumas pessoas acabam por se tornar aquilo que as outras querem delas, ás vezes tendo problemas de personalidade, pois não expressam aquilo que realmente são e sentem.

 Aqui vai um resumo do conto : Cinco homens estão reunidos em uma sala, sob luz de velas. Quatro discutem metafísica enquanto um apenas ouve. Foi quando o ouvinte, chamado Jacobina – reconhecido principalmente por seu temperamento irritante, sua atenção, não gostava de debater, era inteligente e satírico, capitalista e provinciano, enfim, um típico burguês intelectual -, passou a palestrante, narrando um fato que ocorrera em sua juventude, aos vinte e cinco anos de idade. Quando Jacobina foi nomeado alferes da Guarda Nacional, todos os membros de sua família e alguns amigos passaram tratá-lo com mimos e cortesias, chamando-o apenas de alferes. Esta condição, explicava, levou-o a aceitar apenas uma das duas almas que formava o Homem. Sua personalidade atual deixava de existir permanecendo somente o título. Convidado a passar algumas semanas no sítio de sua tia Marcelina, ganha provisoriamente um espelho, onde é posto em seu quarto. Certa vez, Marcolina é levada a deixar o sítio sob a guarda de seu sobrinho. Jacobina então passa semanas sozinho e, para acabar com a solidão resolve se olhar no velho espelho. No começo, vê a imagem desfocada, mas, ao colocar a farda, a imagem passa a se tornar nítida. O autor finaliza a narrativa dizendo que o melhor remédio que encontrara para acabar com a solidão era, a certa hora do dia, por no mínimo duas horas, se olhar no espelho vestido com a farda de sua patente.



Espero que reflitam e entendam o quanto é importante expressar-se , principalmente na fase da adolescência , quando estamos formando aquilo que um dia seremos.
Beijos, Elisa Salem.

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