Centro de Arte Contemporânea Inhotim
Surgiu em 2004 para abrigar a coleção de Bernardo Paz, empresário da área de mineração e siderurgia, que foi casado com a artista plástica carioca Adriana Varejão, e há 20 anos começou a se desfazer de sua valiosa coleção de arte modernista, que incluía trabalhos de Portinari, Guignard e Di Cavalcanti, para formar o acervo de arte contemporâneaque agora está no Inhotim.
Em 2006, o local foi aberto ao público em dias regulares sem necessidade de agendamento prévio. O acervo abrigava obras da década de 1970 até a atualidade, em dezoito galerias (em 2011).[4][5] São 450 obras de artistas brasileiros e estrangeiros, com destaque para trabalhos de Cildo Meireles, Tunga, Vik Muniz, Hélio Oiticica, Ernesto Neto, Matthew Barney, Doug Aitken, Chris Burden, Yayoi Kusama, Paul McCarthy, Zhang Huan,[1]Valeska Soares, Marcellvs e Rivane Neuenschwander.[4]
As exposições são sempre renovadas e galerias são anualmente inauguradas.[4] Em 2010, o Instituto recebeu 42 000 alunos e 3 500 professores.[4] No mesmo ano, o número de visitações atingiu a marca de 169.289.[5]
[editar]Características
O Instituto Inhotim localiza-se dentro do domínio da Mata Atlântica, com encraves de cerrado nos topos das serras. Situado a uma altitude que varia entre 700 m e 1.300 m acima do nível do mar, sua área total é de 786,06 hectares, tendo como área de preservação 440,16 ha, que compreendem os fragmentos de mata e incluem uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), com 145,37 ha.
A área de visitação do Inhotim tem 96,87 ha e compreende jardins, galerias, edificações e fragmentos de mata, além de cinco lagos ornamentais, com aproximadamente 3,5 hectares de espelho d'água.[6] O jardim botânico tem 4.300 espécies em cultivo - marca atingida em 2011 [5] - e está cercado por mata nativa[1], com trinta por cento de todo o acervo em exposição para o público (cerca de 102 hectares em 2011).[5] Em reconhecimento à necessidade de preservar os 145 hectares de reserva, o instituto recebeu do Ministério do Meio Ambiente, em fevereiro de 2011, a classificação oficial de jardim botânico, na categoria C.[7] Nesse jardim, estão cerca de 1.500 espécies catalogadas de palmeira, a maior coleção do tipo do mundo.[4]
Em fevereiro de 2010, os pavilhões em cubo branco foram substituídas por instalações transparentes. A intenção é promover o diálogo com o entorno de montanhas e mata. Em artigo de Fabiano Cypriano para o jornal Folha de São Paulo, cita-se que as mudanças criam mais raízes locais e o Inhotim "se torna um novo paradigma para a exibição da produção contemporânea". [8]
Aberto de terça a domingo e aos feriados, o Inhotim oferece visitas temáticas, com monitores, além de visitas educativas para grupos escolares, que devem agendar previamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário