Social atrelado ao ambiental
Durante as atividades os sindicalistas mostraram se pouco animados com os resultados que poderão surgir da Rio+20 e foram unânimes nas criticas ao capitalismo verde , seus interesses supostamente ambientais e prejuízos tanto para o meio ambiente , quanto para os milhões de homens e mulheres que continuam convivendo diariamente com a fome e a miséria .
“Acreditamos que a Rio+20 viverá uma crise de governança global , porque os países ricos têm a postura de não assumir o que deveriam em termos de sustentabilidade , desenvolvimento e soberania dos povos . Nesse sentido , nós temos que construir uma governança entre as forças que aqui estão representadas (os movimentos sociais e partidos políticos) , para que possamos apresentar à Rio+20 e que o nosso país tenha um projeto de desenvolvimento sustentável centralizado no povo brasileiro . E só conseguiremos desenvolver esse projeto com o protagonismo dos movimentos sociais” , afirmou o dirigente cetebista Joilson Cardoso .
Capitalismo disfarçado
Representante dos estudantes que ocuparam grande parte do plenário , o presidente da UNE , Daniel Iliescu , não se furtou em fazer críticas ao capitalismo pintado de verde . “Reforçamos a crítica do movimento social de todo o planeta à concepção da economia verde , do mercado verde e do capitalismo verde . Só a mudança da cor não nos basta . É preciso aliar o desenvolvimento com sustentabilidade ambiental ao fim da exploração do trabalho , da degradação do homem e das guerras que infelizmente ainda marcam o cenário mundial” .
Em seguida , o presidente da UNE criticou a criação de uma Agência Ambiental nos moldes da Organização Mundial do Comércio (OMC) e defender , em seu lugar , o Conselho Mundial de Desenvolvimento Sustentável da ONU .
Uma sociedade capitalista com o capitalismo verde é quase impossível de existir pois a sociedade capitalista é altamente consumista e a maioria , não está nem ai para a quantidade de seus gastos e nem pensa em diminuir .
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