"EUA não ficariam surpresos se a Coreia do Norte lançasse um
míssil", diz o porta-voz da Casa Branca
Ditador norte-coreano recomenda que funcionários
das embaixadas sejam retirados do país. TV estatal mostra imagens de soldados
marchando e gritando frases contra os Estados Unidos.
O ditador da Coréia do Norte afirmou, nesta sexta-feira (5), que não
pode garantir a segurança dos funcionários das embaixadas estrangeiras na
capital. E recomendou que eles deixem o país.
Em Washington, o porta-voz da casa branca, Jay
Carney, reconheceu: "Os Estados Unidos não ficariam surpresos se a Coreia
do Norte lançasse um míssil"
Mais cedo, a agência de notícias Yonhap, da Coréia
do Sul, divulgou que dois mísseis de alcance médio estariam na costa este da
Coreia do Norte, prontos para serem lançados.
A informação veio de integrantes das forças armadas
sul-coreanas, que estão acompanhando as movimentações do país vizinho. Os
mísseis estariam bem escondidos para não serem localizados por satélites.
Nesta sexta-feira (5), o ditador norte-coreano King
Jong-un recomendou que os funcionários das embaixadas sejam retirados do país
porque a Coréia do Norte não terá condições de garantir a segurança deles em
caso de conflito.
O ministro das relações exteriores russo, Sergei
Lavrov, disse que está em contato com Estados Unidos, Japão, China e Coréia do
Sul pra tentar entender o que pode estar por trás desse aviso.
Nesta sexta-feira, a TV estatal norte-coreana
mostrou imagens de soldados marchando em várias regiões do país, gritando
frases contra os Estados Unidos, e o ditador King Jon-un aparece apontando uma
pistola.
O governo norte-coreano ofereceu à Embaixada
Brasileira apoio para retirar funcionários até a próxima quarta-feira. O
Ministério das Relações Exteriores está analisando a oferta.
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